Edinho: “Precisamos revisar integralmente os gastos públicos.”
Candidato à presidência do PT propõe discussão sobre regimes de isenção tributária.

Questionado sobre a necessidade de um ajuste fiscal, o ex-prefeito de Araraquara e candidato à presidência nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, declarou que “nossa avaliação é que fazer uma revisão de todo o gasto público”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Edinho, em entrevista à WW na segunda-feira (9), destacou a importância de repensar os programas sociais e, principalmente, a adequação dos seus beneficiários.
Em relação ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o candidato à presidência do PT manifesta oposição a alterações na verba destinada à educação, alegando que trata-se de um tema de grande custo para o partido. Contudo, defende a necessidade de uma revisão das despesas que compõem o orçamento educacional.
LEIA TAMBÉM:
● O Brasil não aceita ser apenas exportador de minério e almeja desenvolver a produção nacional
● Pedidos de bens de capital dos EUA registraram queda inesperada em junho
● Firjan afirma que o RJ pode perder US$ 830 milhões caso a tarifaço proposto por Trump seja aprovado
“Acredito que você possui diversas despesas no processo educacional que frequentemente não são consideradas como despesas da educação”, declarou.
Essa política fiscal também ressaltou que o Brasil deve discutir os regimes tributários especiais. Para o político, não há lógica na forma como algumas isenções são aplicadas a setores específicos, enfatizando que essas medidas deveriam ser temporárias.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Nenhum país do mundo possui o grau de isenção que o Brasil detém. Isentar um setor produtivo quando se faz necessária a sua estimulação, você isenta, mas isso não pode ser para sempre”, declarou Edinho.
Apoia o colega de legenda, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, demonstrando que o chefe da equipe econômica tem se mostrado correto na forma como tem buscado o diácom o Congresso Nacional para discutir a questão das contas públicas.
Edinho percebe o Brasil como um país que, atualmente, descentralizou o poder presidencial e direciona as questões financeiras para o Congresso Nacional.
Atualmente, o Congresso possui maior autonomia para debater gastos públicos em comparação com o Executivo. O Congresso Nacional, ao executar R$ 52 bilhões do orçamento, demonstra maior capacidade de despesas em relação ao orçamento.
Identifique os 5 sinais de que as contas públicas do Brasil estão em risco
Fonte por: CNN Brasil