Ednaldo recorre ao STF contra nova eleição na CBF: “Intervenção ilegal”

Este é o segundo pedido do dirigente afastado ao Supremo em menos de 24 horas.

16/05/2025 19h05

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

Ednaldo Rodrigues recorreu novamente ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), buscando retomar a presidência da CBF.

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O presidente afastado da CBF busca novamente o STF em menos de 24 horas, na tentativa de retomar o cargo. Nesta ocasião, Ednaldo também solicita a suspensão da nova eleição da entidade, marcada para o dia 25 de maio.

Ednaldo Rodrigues Gomes, qualificado nos autos em epígrafe, vem, por intermédio de seus advogados, em atenção aos mais recentes desdobramentos da intervenção ilegal e ilegítima perpetrada contra a Confederação Brasileira de Futebol, fortalecendo ainda as razões para a concessão de medida liminar urgente, expor e requerer o que se segue.

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As novas determinações mencionadas por Ednaldo Rodrigues no início do recurso tratam da convocação de novas eleições na CBF. O novo processo eleitoral foi agendado para o próximo dia 25 de maio, daqui a nove dias, por Fernando Sarney, interventor designado pelo TJ-RJ.

O ex-mandatário solicitou, com urgência, a suspensão do processo eleitoral em andamento, considerando que ele ocorreria três dias antes do julgamento do STF sobre a validade da eleição de 2022.

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Ednaldo defende que, se a Suprema Corte julgar procedente a legitimidade da Assembleia Geral da CBF, que o elegeu como presidente em 2022, a nova eleição, convocada por Fernando Sarney, perderia o seu sentido e poderia acarretar consequências institucionais graves.

Ednaldo também solicita ao STF a concessão de medida cautelar para suspender os efeitos da decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, que o removeu do cargo.

Se a solicitação não for atendida, o presidente afastado da CBF pleiteia que Gilmar Mendes declare a ilegalidade da nomeação de Fernando Sarney como interventor. Ednaldo fundamenta-se no estatuto da CBF, que estabelece que o substituto em caso de afastamento é o diretor mais velho, neste caso, Hélio Menezes, diretor de Governança e Conformidade da entidade.

Esses dois últimos pedidos também foram feitos no documento enviado por Ednaldo na quinta-feira (15) à noite e, até o momento, não receberam resposta.

Analise o caso.

Ednaldo Rodrigues teve sua presidência na CBF afastada na última quinta-feira (15). A 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) foi a responsável por publicar a decisão.

O encarregado é o desembargador Gabriel De Oliveira Zefiro, presidente da comissão, que deferiu o pedido do vice-presidente, Fernando Sarney.

O vice-presidente também foi nomeado interventor pelo TJ-RJ e deve convocar eleições “o mais rápido possível”.

A decisão do desembargador Gabriel Zefiro decorre do princípio de que o Coronel Nunes, citado para audiência na última segunda-feira (12), não se apresentou à sessão em razão da possível falsificação de assinatura em acordo que validou a eleição de Ednaldo Rodrigues.

A decisão indica que existem fortes evidências de que o dirigente Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes — que é signatário do acordo — não possuía condições cognitivas para assinar o documento.

A análise do laudo médico, conjugada com uma perícia grafotécnica, resultou na anulação do contrato celebrado em janeiro e na determinação do afastamento de Ednaldo.

Fernando Sarney foi designado interventor provisório da CBF, encarregado de promover novas eleições “o mais rápido possível”. Na sexta-feira (16), Sarney determinou as novas eleições para o dia 25 de maio.

Fonte: CNN Brasil

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