O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deixará o PSDB para se filiar ao PSD, nesta sexta-feira, 9. A mudança, aguardada por membros da sigla tucana, foi anunciada por Gilberto Kassab.
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A cerimônia acontecerá em São Paulo, na sede do diretório pessedista, às 15h. Em uma carta aberta, o governador agradeceu ao PSDB e justificou sua saída afirmando que “as circunstâncias do cenário político e eleitoral, tanto no Rio Grande do Sul quanto no Brasil, exigem novos caminhos”.
Leite pretende concorrer à presidência da República em 2026, embora haja quem defenda uma candidatura ao Senado nas próximas eleições. O político gaúcho já havia recebido um convite para integrar o PSD em 2022, mas recusou a filiação.
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Apesar de sua trajetória ligada à redemocratização do Brasil, o PSDB não conseguiu atrair o interesse dos eleitores. Em 2022, por exemplo, sofreu a perda do tradicional domínio em São Paulo.
Em 2023, a crise do Partido dos Trabalhadores atingiu o ponto mais crítico, registrando o pior resultado eleitoral de sua trajetória. A ausência de prefeitos eleitos nas capitais tem impulsionado a saída de lideranças importantes, considerando o ano de 2026 como referência.
Em fevereiro, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, abandonou o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e se filiou ao Partido Social Democrata (PSD). Espera-se que Eduardo Riedel, de Mato Grosso do Sul, também deixe o PSDB, embora seu futuro político ainda seja incerto – ele recebeu convites do Podemos e do Partido Progressista, liderado por Ciro Nogueira.
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Fonte: Carta Capital