O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou um vídeo no domingo (1º.jun.2025) no qual propõe um encontro com o “verdadeiro espírito brasileiro” em um momento que descreveu como de “fratura social profunda”. Na gravação, ele defende resgatar o orgulho da história nacional, exaltando o período imperial (1822-1889), a ditadura militar (1964-1985) e a Era Vargas (1930-1945).
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“Existe um desânimo que se alastra entre o nosso povo, em que nada dá certo e tudo no Brasil é sinônimo de fracasso, mas eu te digo que não é essa a verdadeira vocação do nosso país e está na hora de nós reencontrarmos o verdadeiro espírito brasileiro”, declarou. O deputado, que atualmente reside nos Estados Unidos, propôs que o Brasil abandone o que chamou de “síndrome de vira-lata”.
“O Brasil não nasceu ontem, ele é fruto de erros, de acertos, de momentos ruins, mas também de glórias e é preciso maturidade para reconhecer que mesmo em momentos difíceis houve grandeza”, declarou.
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Ele destacou o Brasil Império como um período de estabilidade e coesão nacional, mencionando os avanços industriais e trabalhistas durante o governo de Getúlio Vargas, embora reconhecendo as restrições às liberdades nesse período. Além disso, elogiou a perspectiva desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek e a proposta de integração nacional implementada em seu governo.
Eduardo argumentou que houve autoritarismo durante a ditadura militar, porém, justificou os investimentos em infraestrutura e desenvolvimento econômico que ocorreram nesse período. “Negar as qualidades de qualquer período da nossa história é negar a nós mesmos”, declarou.
Mesmo figuras políticas com as quais ele declara não concordar, como João Goulart, o último presidente antes do regime militar, foram mencionadas como parte legítima da história brasileira. “É injusto negar que muitas das propostas de Goulart nasciam com a intenção de dar respostas a anseios populares”, declarou.
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No encerramento do vídeo, o deputado declarou que não se manifestava como candidato, mas sim como alguém “disposto a ajudar o país a se reencontrar”. Em um chamado à superação das divisões políticas, afirmou: “Não há união nacional possível se cada um dos lados quiser apagar o outro”.
Fonte por: Poder 360