Educação como benefício: aceitação de pais e mães como dependentes
Iniciativa inédita expande o acesso à educação, abrangendo diversas faixas etárias e fortalece a atuação das organizações na promoção da inclusão social.
Durante a semana do Dia das Mães, uma novidade no setor de benefícios corporativos visa transformar o acesso à educação em famílias brasileiras.
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A Unico Skill, responsável pelo primeiro benefício de educação ilimitada do Brasil, agora admite a inclusão de mães e pais como dependentes diretos no pacote educacional para seus funcionários.
Até então, o benefício podia ser estendido apenas a filhos e cônjuges.
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Trabalhadores podem compartilhar com seus pais o acesso a cursos de graduação, idiomas, pós-graduação, mentorias e certificações oferecidas por instituições como MIT, USP, FGV, Kellogg, Coursera e outras.
Um presente de valor que perdura no tempo.
A especialista em RH da empresa, Pamela Ricoldi, utilizou o novo programa para incorporar sua mãe, Lucilene, de 54 anos, que sempre almejou estudar inglês.
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Minha mãe sempre priorizou a minha educação e agora posso retribuir. É emocionante ver esse sonho dela se realizar.
Aline Leite, diretora de Business Unit, também relatou sua experiência. Sua mãe, Aracy, de 65 anos, começará um curso superior após vários adiamentos.
Apesar do nosso apoio, ela acreditava que era demasiado tarde. Atualmente, com a vantagem, conseguimos demonstrar que nunca é tarde para aprender.
Ações que beneficiam famílias e promovem a inclusão.
Segundo Joca Oliveira, CEO da Unico Skill, mais de 80 empresas já oferecem o benefício, o que representa aproximadamente 190 mil colaboradores.
A inclusão dos pais gerou uma reação positiva nos clientes, ampliando o escopo de uma iniciativa voltada para tornar a educação um direito acessível.
Estamos transformando a lógica dos pacotes tradicionais. A educação é tão básica quanto saúde e alimentação. Estender esse direito aos pais é um avanço que vai além do ambiente corporativo.
Idosos desejam e necessitam de estudo.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o Brasil possui uma população de mais de 34 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, ultrapassando o número de jovens entre 15 e 24 anos.
O envelhecimento também se manifesta no ensino superior. Entre 2013 e 2023, o Semesp registrou um crescimento de 672% nas matrículas de estudantes com mais de 60 anos no ensino a distância.
No mercado de trabalho, esse público já totaliza mais de 13 milhões de profissionais, com a maioria em cargos de baixa remuneração e pouca escolaridade.
A necessidade de políticas de requalificação é evidente. Ampliar o acesso à educação para esse público também é uma forma de inclusão produtiva, reforça Oliveira.
Funcionários buscam benefícios mais flexíveis.
A expansão do benefício responde a um desejo evidente dos trabalhadores.
De acordo com uma pesquisa conduzida pela Unico Skill em colaboração com a MIT Sloan Management Review Brasil, mais de 90% dos profissionais desejam pacotes de benefícios mais individualizados.
Essa iniciativa fortalece o relacionamento entre empresa e colaborador. O efeito se estende além do histórico profissional: trata-se de autoestima, pertencimento e chances oferecidas a quem sempre nos apoiou, afirma Oliveira.
Como funciona o benefício Educação
A empresa contratante arca com um valor mensal determinado por cada colaborador.
O funcionário passa então a ter acesso ilimitado à plataforma, que oferece milhares de cursos em mais de 90 instituições nacionais e internacionais.
Mães e pais também podem ser incluídos como dependentes no plano com a nova regra.
A proposta reforça a missão de assegurar o acesso à educação em todas as fases da vida, contando com o apoio das empresas como importantes agentes de transformação social.
Fonte: Carta Capital