Egito busca normalização com Israel e Palestina “no horizonte”

Mediação internacional impulsiona negociações indiretas entre Israel e Hamas, que avançam no Egito.

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(Imagem de reprodução da internet).

Normalização das Relações com Israel Depende do Fim da Guerra em Gaza

O ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelaty, afirmou nesta terça-feira que “57 países árabes e muçulmanos” considerariam a normalização das relações com Israel se a guerra na Faixa de Gaza for interrompida e se houver perspectivas de um Estado palestino.

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Em entrevista coletiva com o ministro alemão Johann Wadephul no Cairo, Abdelaty descreveu como “decisivas” as negociações indiretas entre os negociadores de Israel e do grupo islâmico Hamas, que ocorrem desde segunda-feira no Egito, para implementar a primeira fase do plano de paz na Faixa de Gaza proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Abdelaty enfatizou que o sucesso dessas negociações depende do envolvimento do presidente Trump, devido à sua capacidade de liderar para alcançar a segurança e a estabilidade na região.

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O chefe da diplomacia egípcia considerou fundamental o fim do conflito e do sofrimento do povo palestino como pré-requisito para a normalização das relações. Ele ressaltou que qualquer avanço em direção a uma solução que inclua o Estado palestino estabeleceria as bases para uma nova fase na região, com a integração total de Israel e a normalização de suas relações com os 57 países árabes e islâmicos.

As negociações, mediadas por Egito, Catar e Turquia, com o apoio dos Estados Unidos, visam a implementação da primeira fase do plano de paz de Trump, que prevê a troca de reféns palestinos por palestinos detidos por Israel.

O ambiente das negociações, segundo fontes egípcias e palestinas, foi descrito como positivo na primeira rodada, realizada em Sharm el-Sheikh, com a participação das equipes de Israel e do Hamas.

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