Na disputa entre Elon Musk e a OpenAI, empresa de inteligência artificial (IA) de Sam Altman, o CEO do X (ex-Twitter) sofreu uma derrota. Uma juíza distrital dos Estados Unidos, Yvonne Gonzalez, negou o pedido de Musk, que solicitava a rejeição das alegações de assédio movidas pela OpenAI. Segundo o tribunal, existiam fundamentos suficientes para o processo prosseguir normalmente. A corte também criticou tanto Musk quanto a OpenAI, alegando haver manipulações de ambas as partes. Com isso, novos capítulos na disputa judicial entre Musk e Altman devem surgir nos próximos meses.
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Nos autos do processo, a OpenAI acusa o figurino da tecnologia de realizar uma campanha difamatória contra a empresa ao longo dos anos. Com o objetivo de prejudicar os negócios da startup, Musk teria utilizado tanto as redes sociais quanto promessas falsas de aquisição para manipular a percepção sobre a empresa.
O que ocorreu?
Em 2022, antes da aquisição do Twitter por R$ 218 bilhões (US$ 44 bilhões), o empresário era um dos fundadores da empresa de inteligência artificial. Contudo, após alegar conflitos de interesse, Musk deixou o conselho da OpenAI em fevereiro de 2018. Ele sustentava que sua empresa de carros autônomos, a Tesla, estava avançando em seus próprios projetos de IA. Na época, Musk afirmava que manteria o apoio à missão da OpenAI. Desde sua saída, Musk se tornou um crítico público da empresa. Alguns anos depois, em 2023, ele fundou a xAI, concorrente direta da OpenAI, para investir no Grok, programa de IA generativa integrado à rede social X.
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Musk declarou, ainda nesta semana, que a Apple estaria favorecendo a OpenAI, em detrimento do Grok, na App Store, o que prejudicaria a concorrente. Em resposta, Altman acusou Musk de manipular o algoritmo do X para beneficiar suas próprias postagens e empresas. O executivo da OpenAI citou um relatório de 2023 que indicava esse comportamento e desafiou Musk a assinar uma declaração juramentada negando a manipulação. A disputa narrativa teve desdobramentos até nos chatbots, na medida em que o Grok afirmava que Elon Musk seria a parte correta na disputa judicial, enquanto as interações com o ChatGPT, da OpenAI, demonstravam o inverso.
Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Fernando Dias
Fonte por: Jovem Pan
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