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Elon Musk disse que a Neuralink fez o primeiro implante de chip no cérebro de um ser humano


Elon Musk disse que a Neuralink fez o primeiro implante de chip no cérebro de um ser humano
(Foto Reprodução da Internet)

Elon Musk anunciou ontem à noite (29) que a Neuralink realizou o primeiro implante de um chip cerebral e um ser humano. O bilionário explicou que a pessoa está se recuperando bem do procedimento.

“No X (antigo Twitter), foi revelado que os primeiros resultados mostram uma detecção promissora de picos de neurônios.”

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O primeiro humano recebeu ontem um implante da @Neuralink e está se recuperando bem. Os resultados iniciais mostram uma detecção promissora de picos de neurônios.

Em outro post, Musk disse que o primeiro produto da Neuralink é chamado de “Telepaty” ou “Telepatia” em português. Esse produto eletrônico permite controlar seu telefone, computador e quase qualquer dispositivo através do pensamento.

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“Os usuários iniciais serão aqueles que perderam o uso dos membros. Imagine se Stephen Hawking pudesse se comunicar mais rápido do que um digitador rápido ou um leiloeiro. Esse é o objetivo”, escreveu.

Essa tecnologia permite que você controle seu telefone, computador e outros dispositivos simplesmente usando seus pensamentos. É especialmente útil para pessoas que não conseguem usar os membros. Nosso objetivo é ajudar as pessoas a se comunicarem o mais rápido possível, como Stephen Hawking, que conseguia digitar ou falar a uma velocidade incrível.

A Neuralink implantou o chip cirurgicamente usando um robô. Este chip possui 64 fios muito finos, semelhantes a fios de cabelo. Ele foi colocado em uma área do cérebro responsável pelo controle dos movimentos desejados.

Críticas à Neuralink

A Neuralink, uma empresa, recebeu aprovação da Food and Drugs Administration (FDA) dos Estados Unidos em maio do ano passado para testar chips cerebrais em pessoas. Em 2021, eles já começaram a testar esses chips em macacos.

As experiências nos animais foram, inclusive, motivo de diversas críticas de instituições como o Comitê de Médicos para Medicina Responsável dos EUA. O comitê acusou a companhia de maus-tratos a animais, já que a maioria dos símios teriam morrido nos testes.

No final de 2022, a organização alegou ter recebido documentos que comprovavam o “extremo sofrimento” passado pelos macacos utilizados nos laboratórios da Neuralink entre 2017 e 2020.

De acordo com os documentos de mais de 700 páginas, somente 7 dos 23 macacos conseguiram sobreviver aos testes realizados pela Neuralink e Universidade da Califórnia em Davis.

Os outros animais teriam sido sacrificados ou morrido em condições variadas — incluindo infecções não tratadas após procedimentos cirúrgicos, extremo cansaço, traumas e ferimentos que podem ter sido causados pelos próprios animais, sem conexão confirmada com os implantes.


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