Em 2023, o Brasil registrou 34.881 mortes no trânsito, representando um aumento de 2,9%

De acordo com o Atlas da Violência, os registros de violência têm aumentado desde 2019, com uma taxa de mortalidade de 16,2 para cada 100 mil habitantes.

12/05/2025 18h15

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(Imagem de reprodução da internet).

O número de mortes no trânsito brasileiro cresceu 2,9% de 2022 para 2023, passando de 33.894 para 34.881, conforme o Atlas de Violência. O relatório, elaborado pelo Ipea e pelo FBSP, foi divulgado na segunda-feira, dia 12 de maio de 2025.

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A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes também subiu. Foi de 15,8 para 16,2. O estudo, que reúne dados de 2013 a 2023, introduziu pela primeira vez uma seção sobre a violência no transporte.

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A análise aponta que o incremento no número de motociclistas no Brasil é um fator que contribui para o aumento da mortalidade a partir de 2019. Os usuários dessa modalidade aumentaram mais de dez vezes nos últimos 30 anos e representam o maior grupo de vítimas de acidentes de trânsito.

Isso ocorre, entre outros aspectos, devido ao crescimento da frota de veículos, notadamente motocicletas, sem o investimento adequado em infraestrutura e gestão do trânsito.

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Lida.

Tocantins lidera o ranking de mortalidade. Em 2023, a taxa de óbitos por 100 mil habitantes foi de 33,9. Mato Grosso e Piauí seguiram com 27,1 e 25,0, respectivamente. Já o Amapá apresenta a menor taxa do país: 9,7 óbitos por 100 mil habitantes.

A taxa é calculada pela divisão do total de vítimas registradas pela quantidade da população de cada estado. O resultado é multiplicado por 100 mil.

Em relação ao número de óbitos por estado, São Paulo lidera com 5.022 registros em 2023, seguido por Minas Gerais (3.249) e Bahia (2.747).

Medidas de segurança

Em 2011, o Brasil aderiu à Década de Ação pela Segurança no Trânsito da ONU. A meta global era a redução de 50% da mortalidade no trânsito até 2020. Os dados brasileiros não correspondem a esse objetivo.

O Atlas da Violência aponta que fatores que contribuem para o aumento da mortalidade incluem o incremento no número de motociclistas, as más condições das vias, a ausência de fiscalização e a extinção do seguro DPVAT (Responsabilidade Civil por Danos causados por Veículos Automotores de Via Terrestre).

O Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito pode contribuir para a diminuição do problema. A iniciativa engloba orientações de trânsito elaboradas em 2018 e revisadas em 2023. O programa visa implementar 70 novas diretrizes até 2030.

Fonte: Poder 360

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