Em 2025, Lula teve uma diminuição de 1 milhão de seguidores nas redes sociais

O pico de menções negativas nas plataformas ocorreu em abril, após o escândalo do INSS, conforme estudo da agência Ativaweb.

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve uma diminuição de aproximadamente 1 milhão de seguidores no Instagram e no Facebook entre janeiro e maio de 2025, conforme estudo intitulado “Vida Digital de Lula”, divulgado pela agência Ativaweb na quinta-feira (29.mai.2025). A íntegra (PDF – 1 MB) está disponível.

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A maior parte das perdas ocorreu nas crises de fraudes do INSS e com o elevado índice do IOF. O político possui 13,2 milhões e 5,6 milhões de seguidores, em cada uma das redes sociais.

Em abril, ocorreu o maior declínio no número de seguidores, período em que a Polícia Federal conduziu a operação Sem Desconto, resultando na saída de 240 mil pessoas das contas oficiais do presidente nas redes digitais. Em maio, a questão do Imposto sobre Operações Financeiras provocou a perda de mais 190 mil seguidores.

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O estudo apontou para uma deterioração na qualidade da imagem digital do presidente.

A equipe de comunicação do governo demonstra, em parte, esse esgotamento pela ausência de uma estratégia clara e consistente.

As crises vivenciadas pelo governo geraram um alto número de menções nas redes sociais. O pico das críticas ocorreu em abril, conforme a pesquisa. Houve 2,88 milhões de postagens negativas em 24 horas.

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Os termos centrais utilizados nas publicações examinadas no estudo foram “roubo”, “despreparo” e “governo omisso”.

Em relação ao IOF, a grande maioria das críticas negativas apontou contra o governo. As críticas atribuíram responsabilidade a Lula e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pelo decreto que elevou o imposto.

As publicações foram feitas em todo o país. O Nordeste, área tradicionalmente favorável ao petista, apresentou a maior parcela de críticas, atingindo 28,4%. O Norte contabilizou 20,3%, seguido pelo Sudeste (18,7%), Centro-Oeste (17,7%) e Sul (14,9%).

O diretor-executivo da Ativaweb, Alek Maracajá, acredita que a repercussão negativa do caso do INSS constituiu “o gatilho final de um desgaste que já vinha se acumulando desde o início do ano”.

As declarações da primeira-dama Janja da Silva em relação ao TikTok também contribuíram para a repercussão negativa.

Os comentários feitos sobre a plataforma, controlada pela chinesa ByteDance, durante o jantar com o presidente Xi Jinping, geraram 73% de rejeição nas publicações analisadas no Instagram e Facebook.

Fonte por: Poder 360

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