Em audiência no STF, Gonet cometeu esquecimento do microfone aberto e afirmou ter cometido um “erro”

O procurador-geral da República reiterou uma questão feita por um advogado, anteriormente rejeitada por Moraes, causando incômodo no depoimento de testemunhas da tentativa de golpe.

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(Imagem de reprodução da internet).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, omitiu o microfone ligado durante a audiência do ex-ministro Aldo Rebelo como testemunha da tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF) e declarou ter feito um “erro”.

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A declaração ocorreu após o procurador-geral questionar Rebelo se a Marinha possuía condições de promover um golpe por conta própria, sem o apoio do Exército e da Força Aérea Brasileira.

A testemunha já havia sido ouvida pelo advogado do ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garniere, e foi barrada pelo ministro Alexandre de Moraes.

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“Juiz Moro, por favor, não tem condições de saber disso. Não podemos permanecer aqui formulando especulações sem fundamento na realidade”, declarou Moraes após o questionamento do advogado Demócrito Torres.

Contudo, quando a procuradoria-geral realizou a mesma questão, Moraes não interveio.

A defesa de Garnier então solicitou a palavra: “Ele está pedindo opinião, vossa excelência. Se eu não posso pedir opinião, ele também não poderia.”

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Moraes solicitou que Gonet reestruturasse a pergunta, tornando-a mais direta e focada em elementos factuais. Durante a resposta, Paulo Gonet, ao acreditar que o microfone havia sido desligado, declarou: “Cometi um erro”.

Fonte: CNN Brasil

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