Em áudio, Cid afirma ter “perdido tudo”, enquanto Bolsonaro obteve milhões

Ex-auxiliar pessoal utilizou o Instagram para expressar sentimentos durante as investigações da Polícia Federal, em período em que estava afastado do uso das redes sociais.

17/06/2025 7h49

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(Imagem de reprodução da internet).

O tenente-coronel Mauro Cid teria declarado a um advogado que foi o único a perder tudo após as investigações sobre o plano de golpe. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) mencionou que o ex-presidente teria ganhado milhões em Pix.

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O Braga Netto, quatro estrelas, alcançou o topo… reserva. General Heleno, chegou ao topo… reserva. Presidente, obteve milhões em Pix, alcançou o topo. Tudo bem, todos no mesmo barco. E quem que se f? Quem perdeu tudo? Fui eu.

As declarações constam em áudios divulgados pelo Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira (16), após a revista Veja publicar capturas de tela das mensagens trocadas pelo perfil @gabrielar702 no Instagram com um interlocutor não identificado.

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O advogado Eduardo Kuntz, que defende um réu no processo do plano de golpe, relatou ao ministro Moraes que manteve contato com Cid via Instagram nos primeiros meses de 2024.

As discussões ocorreram no período em que as investigações conduzidas pela Polícia Federal continuavam e Cid estava impedido de ter contato ou usar as redes sociais para se comunicar.

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O ministro Alexandre de Moraes ordenou que a Meta fornecesse ao tribunal os dados da pessoa responsável pelo perfil.

A defesa de Mauro Cid, delator na operação do plano de golpe, sustenta que as mensagens divulgadas pela revista e atribuídas ao militar não são verdadeiras.

Cid afirma que está fazendo um desabafo. “Pega a vida de todo mundo, todo mundo está enrolado, vê quem se fode, vê quem se ferrar, quem perdeu a carreira, quem teve o pai, a esposa, a família toda investigada. Até a sogra falecida há 10/15 anos foi investigada. Meu irmão nos EUA, minha irmã, todo mundo foi investigado. Quem teve isso? Quem teve a carreira destruída?”, disse.

A defesa de Mauro Cid, que colaborou na operação do plano de golpe, sustenta que as mensagens divulgadas pela revista e relacionadas ao militar não são verdadeiras.

O advogado Eduardo Kuntz, que representa o coronel Marcelo Câmara, juntamente à acusação anexou à ação penal do seu cliente um documento autintulado “defesa prévia” e uma ata notarial com 51 páginas. A ata registra prints das conversas entre Cid e Kuntz, ocorridas entre 29 de janeiro e 13 de março de 2024.

Fonte por: CNN Brasil

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