A cidade de Birmingham, na Grã-Bretanha, realizará nesta quarta-feira (30) o funeral de Ozzy Osbourne, vocalista lendário e um dos fundadores do Black Sabbath, falecido na terça-feira passada (22), aos 76 anos. A cerimônia pública compreenderá um cortejo pelas ruas que marcaram a trajetória do músico e deve reunir fãs de diversas partes do mundo. O cortejo terá início por volta das 9h, no horário de Brasília, passando por locais icônicos de Birmingham relacionados à carreira de Ozzy, incluindo a Broad Street, onde os fãs transformaram a via em um tipo de memorial espontâneo com flores e mensagens de luto. A homenagem será acompanhada pela banda Bostin’™ Brass, que tocará músicas da carreira do cantor durante o trajeto.

A prefeitura de Birmingham informou que o funeral, após o cortejo, será limitado a familiares e amigos próximos. Para aqueles que não puderem comparecer, uma câmera transmitirá ao vivo a passagem do cortejo pela ponte do Black Sabbath. “Ozzy era mais do que uma lenda da música, ele era um filho de Birmingham”, declarou o prefeito Zafar Iqbal, que ressaltou a gratidão da cidade por receber o último adeus. A família do artista, segundo o prefeito, colaborou diretamente para que a cerimônia ocorresse na cidade onde tudo começou.

Expressões de condolências.

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A causa oficial da morte ainda não foi divulgada, mas Ozzy Osbourne enfrentava uma série de problemas de saúde nos últimos anos, incluindo um diagnóstico de Parkinson e dificuldades de mobilidade. Apesar disso, até os últimos momentos, o cantor manteve o espírito irreverente que o tornou uma das figuras mais marcantes da história do rock.

Em entrevistas anteriores, Ozzy compartilhou suas ideias sobre como gostaria de ser lembrado. Em 2011, declarou ao The Times que desejava um funeral leve, com brincadeiras e clima de celebração. “Não quero que seja triste, quero que seja um momento para dizer obrigado”, disse ele. O músico chegou a sugerir que brincadeiras, como sons vindo de dentro do caixão, fariam parte do tom de despedida.

Ao longo da vida, Ozzy Osbourne também refletiu sobre seu legado. Em 2022, a Rolling Stone imaginou seu epitáfio com simplicidade e ironia: “Fiz muita coisa para um cara simples da classe trabalhadora, fiz muita gente sorrir. Mas também fiz muita gente dizer: ‘Quem diabos esse cara pensa que é?’”

O músico manifestou preferência por não utilizar sua própria discografia em seu funeral. Em uma entrevista à NME, em 2016, afirmou não desejar um tom “alegre” e que músicas dos Beatles, particularmente A Day in the Life, pudessem acompanhar seu adeus.

Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Fernando Dias

Fonte por: Jovem Pan