O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, declarou nesta segunda-feira (18) que a Rússia não deveria ser “premiada” por sua invasão, momentos antes de um esperado encontro em Washington com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e diversos líderes europeus. Em comunicado nas redes sociais, Zelensky escreveu que o presidente russo, Vladimir Putin, continuará “matando” para “manter a pressão sobre a Ucrânia e a Europa, e humilhar os esforços diplomáticos” concentrados em uma solução para o conflito. “A Rússia não deveria ser premiada por sua participação nesta guerra”, acrescentou.
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O presidente da Ucrânia ainda denunciou nesta segunda-feira os “cínicos” ataques russos, realizados no mesmo dia em que se buscam fórmulas para uma paz negociada na reunião em Washington. “Vamos conversar com o presidente [americano, Donald] Trump sobre questões-chave. Juntamente com a Ucrânia, líderes do Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Finlândia, União Europeia e OTAN participarão da conversa. Todos buscam uma paz digna e uma segurança autêntica. E neste exato momento, os russos atacam Kharkiv, Zaporizhzhya, a região de Sumy e Odessa, destruindo edifícios residenciais e nossa infraestrutura civil”, escreveu Zelensky em sua conta na rede social X.
A máquina de guerra russa persiste em causar mortes, apesar de tudo. O presidente russo, Vladimir Putin, continuará com assassinatos deliberados para exercer pressão sobre a Ucrânia e a Europa, bem como para desmoralizar os esforços diplomáticos, acrescentou. Zelensky mencionou especificamente ataques em Kharkiv, com sete vítimas fatais, e em Zaporizhzhya, com três mortos e 20 feridos.
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Além disso, ocorreu um ataque russo intencional contra uma usina de energia em Odesa, pertencente a uma empresa do Azerbaijão, o que indica que foi um ataque não apenas contra nós, mas também contra nossas relações e nossa segurança energética. É precisamente por isso que buscamos ajuda para interromper os assassinatos”, ressaltou. “É por isso que a Rússia não deve ser recompensada por esta guerra”, completou.
Zelensky e diversos líderes europeus visitam Washington nesta segunda-feira (18) para debater com Trump uma possível saída da guerra na Ucrânia, que poderia envolver garantias de segurança para Kiev, mas também implicações territoriais. O encontro ocorre após a cúpula de sexta-feira (15) entre o presidente dos Estados Unidos e seu equivalente da Rússia no Alasca, onde não se obteve um acordo de cessar-fogo. Zelensky não participou da reunião, e Trump reiterou a posição defendida há muito tempo pela Rússia, que contesta a necessidade de um alto do conflito para a concretização de um acordo de paz duradouro.
Com informações da AFP e EFE.
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Fonte por: Jovem Pan