Em Pernambuco, iniciativa visa atender à doença de Chagas no entorno das residências dos pacientes

A iniciativa busca descentralizar o atendimento, possibilitando que os pacientes recebam cuidados no local onde moram.

10/08/2025 23h06

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(Imagem de reprodução da internet).

Um novo protocolo para o tratamento da doença de Chagas está sendo testado no Sertão do Pajeú, em Pernambuco. A iniciativa busca descentralizar o atendimento, possibilitando que os pacientes recebam cuidados em sua cidade de residência. Atualmente, muitos precisam viajar até unidades de saúde especializadas, como a Casa de Chagas, localizada no Recife, o que pode dificultar o acesso ao tratamento. O diagnóstico da doença de Chagas é um desafio considerável, pois os sintomas não são evidentes logo após a infecção. Isso faz com que a doença se torne crônica de forma silenciosa, levando a complicações graves, principalmente cardíacas. No Brasil, estima-se que a doença cause aproximadamente 4,5 mil mortes anualmente, com menos de 10% dos afetados sendo diagnosticados e menos de 1% recebendo o tratamento adequado.

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O projeto-piloto, denominado “Quem tem Chagas, tem pressa”, compreende a condução de testes rápidos. Inicialmente, profissionais de saúde e moradores das cidades de Triunfo e Serra Talhada participaram de treinamentos. Posteriormente, cerca de mil pessoas foram testadas, com 9% dos diagnósticos positivos para a doença. Os testes rápidos representam uma inovação crucial do projeto, pois fornecem resultados em minutos. Em contrapartida, os exames tradicionais podem levar até 45 dias para serem finalizados. O início do tratamento está previsto para setembro, possibilitando que os pacientes o recebam em suas comunidades.

A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e é transmitida principalmente pela picada do inseto barbeiro. Além disso, a infecção pode ocorrer por meio da ingestão de alimentos contaminados ou pela transfusão de sangue. Historicamente, a doença é mais prevalente em áreas rurais com condições de habitação inadequadas. Roberto Barbosa dos Santos, um agricultor que foi diagnosticado tardiamente, está participando do projeto com o objetivo de ajudar a prevenir que outros pacientes enfrentem o mesmo desafio.

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Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

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