Embarcação equipada com inteligência artificial acompanha o nível da água em rios da Amazônia

Vessel movida a energia solar navega de maneira independente e monitora a condição dos rios da Amazônia em áreas de acesso restrito.

27/06/2025 20:03

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Embarcação equipada com inteligência artificial acompanha o nível da água em rios da Amazônia
(Imagem de reprodução da internet).

Um barco autônomo, equipado com inteligência artificial, iniciou testes no rio Xingu, no Pará, para monitorar em tempo real a qualidade da água na área de influência da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Visa-se mudar a maneira de monitorar a saúde dos rios amazônicos em áreas de difícil acesso, diminuindo os riscos para os técnicos e reduzindo os custos operacionais.

O navio desloca-se de maneira independente por trajetórias previamente estabelecidas, obtendo dados através de um sensor multiparamétrico que mede parâmetros como temperatura, turbidez, pH e oxigênio dissolvido.

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Os dados são transmitidos por satélite para um sistema com inteligência artificial, que analisa e prevê a qualidade da água, dispensando análises laboratoriais complementares.

Alimentado por energia solar, o protótipo apresenta autonomia de até 20 horas e consegue cobrir uma área de monitoramento de até 500 km². Utiliza três baterias de lítio e 12 placas solares de 100W cada, eliminando o emprego de combustíveis fósseis, frequentemente empregados em embarcações na região amazônica.

O projeto foi desenvolvido pela Norte Energia, concessionária de Belo Monte, em colaboração com a Fundação CERTI, a USSV Tecnologia Autônoma e o Instituto CERTI Amazônia, com um investimento de aproximadamente R$ 4 milhões.

A ação é regulada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e visa ser replicada em outros reservatórios de hidrelétricas na Amazônia.

Adicionalmente, a solução compreende módulos na nuvem para armazenamento e processamento de dados, possibilitando o monitoramento remoto dos indicadores de qualidade da água.

Espera-se que o sistema seja colocado em operação, com acompanhamento, no segundo semestre deste ano, no reservatório intermediário de Belo Monte.

Para Lorenzo Cardoso de Souza, diretor da USSV Tecnologia Autônoma, a tecnologia representa um progresso na segurança e na eficiência do monitoramento.

A tecnologia possibilita o monitoramento de locais de difícil acesso com regularidade, sem expor equipes a riscos e considerando as condições climáticas.

Com a operação em estágio final de testes, especialistas estimam que o projeto poderá estabelecer um novo referencial para o acompanhamento ambiental de grandes rios, integrando ciência, tecnologia e sustentabilidade na própria Amazônia.

Fonte por: CNN Brasil

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