Resultados da Embraer no Terceiro Trimestre de 2025
A Embraer apresentou um terceiro trimestre de 2025 com resultados impactados por diversos fatores. O lucro ajustado da companhia registrou uma queda significativa, atingindo R$ 289,4 milhões, em comparação com R$ 1,2 bilhão no mesmo período do ano anterior.
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Essa redução também se refletiu no Ebitda ajustado, que foi de R$ 1,276 bilhão, uma diminuição de 35,4% em relação ao registrado em 2024.
O desempenho foi influenciado por uma série de elementos, incluindo uma queda nas operações da Aviação Executiva e Serviços & Suporte, além do impacto de “outras receitas operacionais” que apresentaram uma redução de US$800 milhões, sem definição detalhada sobre sua composição.
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A receita da empresa, por sua vez, aumentou 16%, atingindo R$ 10,9 bilhões, impulsionada pela consolidação de pedidos.
A carteira de pedidos da Embraer atingiu um novo recorde, totalizando US$ 31,3 bilhões, um crescimento de 5% em relação ao trimestre anterior e 38% em comparação com o mesmo período de 2024. O crescimento foi notável em todas as unidades de negócios, com destaque para a Aviação Executiva (65%) e Serviços & Suporte (40%).
Investimentos e Despesas
Os investimentos da Embraer no terceiro trimestre de 2025 totalizaram R$ 575,3 milhões, uma diminuição em relação aos R$ 629,2 milhões do ano anterior. As despesas de capital (capex) foram reduzidas para R$ 210,7 milhões, em comparação com R$ 325,8 milhões no mesmo período de 2024.
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As adições líquidas ao Pool Program (peças de reposição) permaneceram em R$ 53,6 milhões, ligeiramente abaixo dos R$ 53,9 milhões de 2024.
As adições líquidas ao intangível aumentaram para R$ 241,8 milhões, em comparação com R$ 198,2 milhões no ano anterior, e os investimentos em pesquisa cresceram para R$ 69,2 milhões, em relação aos R$ 51,4 milhões de 2024. A unidade da Embraer, Eve, também investiu no trimestre, totalizando R$ 260,4 milhões, um aumento em relação aos R$ 142,4 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.
Perspectivas Futuras
A Embraer reiterou suas expectativas para o ano de 2025, prevendo a entrega de entre 77 e 85 aeronaves para a Aviação Comercial e entre 145 e 155 para a Aviação Executiva. A empresa espera uma receita entre US$ 7 bilhões e US$ 7,5 bilhões, com uma margem EBIT ajustada variando entre 7,5% e 8,3%.
O fluxo de caixa livre ajustado deverá ser de US$ 200 milhões ou mais para o ano.