Empresa adota medidas concretas para promover a saúde mental dos colaboradores, em linha com a nova diretriz do governo

A empresa investe há quase uma década em programas de bem-estar, incluindo suporte psicológico, atividades físicas e ações de integração entre os colaboradores.

16/05/2025 16h09

3 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A partir de agora, as empresas brasileiras deverão adotar uma nova diretriz do Ministério do Trabalho e Emprego para avaliar os riscos à saúde mental no ambiente de trabalho.

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A disposição está prevista na Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) e tem efeito orientativo.

Sugere-se que as empresas realizem diagnósticos periódicos acerca dos fatores que influenciam o bem-estar psicológico dos funcionários.

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A intenção é evitar episódios de esgotamento e outros efeitos emocionais decorrentes da vida profissional.

Mesmo antes da medida, algumas organizações já desenvolvem programas estruturados com esse tema.

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A Foundever, multinacional de contact center, opera no Brasil com mais de um milhão de atendimentos mensais.

O programa “Ever Better” engloba terapia, massagens e exercícios físicos.

A Foundever desenvolve há anos o programa interno “Ever Better”, que engloba uma série de ações integradas para a promoção do bem-estar.

Incluem-se, entre outras ações, o acesso a tratamentos ilimitados, encontros de diásobre prevenção do suicídio e enfrentamento do assédio, e apoio social contínuo.

Também fazem parte do programa bicicletas ergométricas instaladas nos corredores, utilizadas inclusive em reuniões entre lideranças.

O diretor-executivo da empresa no Brasil, Laurent Delache, frequentemente realiza reuniões com gestores durante seus passeios de bicicleta.

Outras ações incluem política pet-friendly, sala de jogos, promoções temáticas e atividades físicas fora do horário de trabalho.

O bem-estar transcende o aspecto físico.

O programa visa estabelecer relações entre os funcionários.

A organização desenvolve ações como o Ever Voice, um tipo de programa de exibição de talentos que inclui fases presenciais e online.

A Foundever também disponibiliza massagens no próprio local de trabalho.

Profissionais com deficiência visual realizam diariamente a aplicação de técnicas de relaxamento nos setores durante o expediente.

A sala de jogos dispõe de mesa de sinuca, videogames, televisão e área de descanso.

Na sexta-feira, a ideia é promover interação por meio de atividades temáticas que englobam toda a equipe.

Caminhadas, ingresso no vestibular e apoio educacional fortalecem o envolvimento.

A empresa promove atividades de trilhas e caminhadas fora do horário de trabalho para incentivar a prática de exercícios físicos em conjunto.

Um ponto importante é o projeto Vestibulever, que disponibiliza aulas gratuitas preparatórias para o Enem.

Funcionários e refugiados são beneficiados.

O projeto já auxiliou alguns participantes a serem admitidos em universidades brasileiras.

A ação integra a estratégia da empresa para a retenção de talentos e a inclusão de minorias.

Jovens mulheres definem o perfil do setor de contact center.

O setor de atendimento ao consumidor apresenta elevada rotatividade e predominância de profissionais jovens.

De acordo com informações da Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), a maioria dos trabalhadores tem idade entre 18 e 29 anos, representando mais de 60%.

Aproximadamente 70% são mulheres, com metade delas negras ou pardas.

A Foundever declara que as condições emocionais desse grupo exigem acompanhamento contínuo.

A inteligência artificial auxilia na diminuição do excesso de trabalho.

Segundo Laurent Delache, a aplicação de inteligência artificial na operação do contact center tem diminuído a carga de trabalho dos funcionários.

A tecnologia automatiza segmentos do atendimento e auxilia na agilidade e redução do estresse nos processos.

É necessário aliviar a pressão emocional causada pela rotina. Monitorar o bem-estar, a produtividade e o absenteísmo deve ser uma prática contínua, afirma Delache.

Liderança focada em diversidade e inclusão.

Delache reside no Brasil há mais de 30 anos.

Antes de liderar a operação brasileira da Foundever, exerceu diversas funções em contextos multiculturalmente diversos.

Sua vivência com imigração e serviço militar na embaixada francesa moldou o posicionamento da empresa.

Atualmente, a empresa é líder na contratação de refugiados.

Já são quase 700 trabalhadores provenientes de outros países integrados às equipes da Foundever no Brasil.

Fonte: Carta Capital

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