Empresa de depilação solicita oração de ex-colaboradores

Ex-colaboradores da rede de depilação Laser Fast, de uma unidade em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, apresentaram denúncias de descumprimento contratual, ausência de pagamento de salários, FGTS e demais benefícios.

Os trabalhadores demitidos relataram que, ao questionar a empresa, obtiveram como resposta: “Coloque a empresa em oração e tenha nosso compromisso será acertado o mais rápido possível”. A gerente da unidade teria ainda afirmado: “Ir em mídias ou fazer barraco só irá atrasar mais ainda a resolução do problema”.

Em outra mensagem, a gestora reforça: “Considerando as dificuldades nas mídias locais, o que agrava ainda mais a situação da empresa, e isso impactará diretamente vocês, devido à dificuldade de realizar os pagamentos”.

Veja capturas de tela.

Compreenda o caso:

“Calote cabeludo” em Brasília

No Distrito Federal, a situação é semelhante à enfrentada pelos trabalhadores de São José do Rio Preto. Uma ex-funcionária da Laser Fast, que concedeu entrevista à coluna Na Mira em condição de anonimato, relatou ter vivenciado momentos de desespero e sofrido ameaças de clientes de uma unidade no Gama (DF).

A mulher relatou que, em seu último dia de emprego, foi confrontada por seis clientes que a acusaram de ser uma ladra e uma mentirosa, exercendo forte pressão para receberem atendimento.

Ela também ressaltou que todos os trabalhadores já enfrentavam questões trabalhistas com a Laser Fast, incluindo a ausência de FGTS, do pagamento do 13º salário, a falta de comissões, irregularidades na alimentação e salários atrasados desde março.

A mulher declarou não ter suporte ou respostas dos responsáveis pela empresa, incluindo o coach David Pinto, dono da Laser Fast e com 962 mil seguidores, que não oferece nenhuma solução.

Escute o depoimento da trabalhadora:

A coluna Na Mira busca identificar a posição da Laser Fast de Gama e de David Pinto. O espaço permanece aberto para eventuais posicionamentos.

Fonte: Metrópoles