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Empresa defende que a Argentina fique no Mercosul

04/12/2023 às 6h25

Por: José News

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O presidente da União Industrial Argentina (UIA), Daniel Funes de Rioja, disse que apoia a continuidade do Mercosul e a permanência da Argentina como membro do bloco. Ele afirmou que quer um Mercosul que seja revitalizado, redimensionado e modernizado. Funes de Rioja fez essas declarações depois de participar do XI Fórum Empresarial do Mercosul na semana passada, em Brasília.

A CNI, que organizou o encontro, juntamente com a UIA, a Câmara de Indústrias do Uruguai e a União Industrial Paraguaia, assinaram um documento com as principais prioridades para o bloco.

As quatro entidades empresariais têm algumas iniciativas importantes que incluem a conclusão do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, a implementação do acordo existente para facilitar o comércio entre os países do Mercosul (simplificação dos procedimentos aduaneiros) e uma maior harmonização das regras.

A CNI destaca a importância de países integrados do bloco avançarem juntos, compartilhando padrões, certificações, registros e autorizações de produtos. Essa integração produtiva e comercial deve simplificar o cumprimento de requisitos técnicos e sanitários, além de reduzir burocracias e formalidades que dificultam o comércio, a logística e a conexão das cadeias de valor regionais, especialmente para as pequenas e médias empresas.

O presidente eleito Javier Milei questionou a permanência da Argentina no Mercosul, criticando o bloco durante a campanha e defendendo uma abertura comercial mais rápida.

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Já eleito, contudo, Milei mudou sua postura e evitou críticas contundentes ao Mercosul. Ele também enviou sua futura chanceler, Diana Mondino, para um encontro com o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em que o compromisso com o bloco foi reafirmado.

A reunião, que marcou um apaziguamento entre o entorno de Milei e o governo Lula no Brasil, foi costurado pelo embaixador da Argentina em Brasília, Daniel Scioli. Ele tem atuado como “bombeiro” para amenizar o mal-estar e recebeu convite para permanecer no cargo, o que é visto com satisfação pelo setor produtivo argentino, conforme disse o presidente da UIA.

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