Empresa espanhola lança sistema de navegação lunar com GPS

A empresa pretende integrar mapas lunares pré-existentes com dados obtidos por satélites orbitando a Lua, focando em áreas de sombra.

09/05/2025 17h17

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A empresa espanhola de tecnologia GMV apresentou um sistema de navegação similar ao GPS, destinado a tornar as missões lunares tão fáceis quanto usar aplicativos como Google Maps ou Waze para se locomover em uma cidade.

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O projeto LUPIN é uma iniciativa da Agência Espacial Europeia para avaliar novas técnicas de posicionamento, navegação e cronometragem, considerando o crescente interesse na exploração da superfície lunar, seja para fins científicos, oportunidades de mineração ou até mesmo turismo.

“Com este software, aproximamos a Europa de estabelecer a presença humana na Lua e, potencialmente, isso seria um trampolim para a exploração de Marte ou a presença humana em Marte”, declarou Steven Kay, diretor do projeto, à Reuters.

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O novo sistema foi testado em ambientes surreais de Fuerteventura, uma das Ilhas Canárias da Espanha, onde a GMV realizou testes de campo com o protótipo em uma área com características semelhantes à superfície lunar.

Com o uso de sinais parecidos aos dos satélites GPS em órbita lunar, o LUPIN possibilitaria que robôs e astronautas determinem sua localização na Lua em tempo real.

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A navegação em torno do maior satélite natural da Terra é difícil, pois as espaçonaves em sua superfície precisam usar cálculos complexos e dados enviados da Terra, o que não é rápido nem preciso.

A comunicação depende da visibilidade direta com a Terra ou do uso de satélites retransmissores na órbita lunar, o que gera zonas de sombra comunicativas e tempos de latência que dificultam decisões imediatas, afirmou a GMV em um comunicado.

A ausência de atualizações em tempo real sobre as alterações no terreno lunar, decorrentes de impactos recentes ou movimentos de poeira, também dificulta as viagens terrestres do satélite.

A empresa pretende integrar mapas lunares existentes com dados obtidos por satélites em órbita lunar, focando em áreas de escuridão, como o polo sul lunar e a região geralmente na sombra, conhecida como o lado oculto.

“Desejamos que esses robôs mapeiem a superfície da Lua de maneira rápida e segura, para que os astronautas possam retornar em alguns anos, trabalhar lá e estabelecer bases permanentes”, afirmou a chefe de estratégia da GMV, Mariella Graziano.

O que se esconde por trás da Lua? Cientistas buscam descobrir.

Fonte: CNN Brasil

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