Empresário e corretor foram condenados por agressão a Henri Castelli

Tribunal julgou procedente pedido de indenização de R$ 55 mil por danos morais e estéticos ao artista. O ocorrido ocorreu em Alagoas há cinco anos.

22/04/2025 16h43

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

Bernardo Malta de Amorim e Guilherme Accioly Ferreira foram condenados a pagar R$ 55 mil ao ator Henri Castelli devido a uma agressão que ocorreu em um restaurante de Alagoas, em 2020, resultando em danos morais e estéticos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Após o incidente, Castelli publicou um vídeo choroso em suas redes sociais. Ele alegou ter sofrido uma agressão covarde, exibiu a fratura na mandíbula e anunciou que buscaria responsabilização legal contra os envolvidos.

O ator entrou com uma ação na Justiça paulista, afirmando que as agressões o levaram a interromper suas atividades. Ele sofreu uma fratura na mandíbula, perdeu um dente e necessitou de duas cirurgias, “com o objetivo de fixar a mandíbula, com placas e parafusos de titânio, resultando até o momento na perda da sensibilidade na região”, alegou a defesa.

LEIA TAMBÉM:

Bernardo declarou ter oferecido convites e disponibilizado uma embarcação para Henri Castelli. No dia do evento, ele solicitou ao ator uma avaliação sobre o mesmo. Segundo o empresário, Castelli teria respondido que “estava uma bosta”, o que provocou uma discussão.

Após a conversa, o ator teria tocado em seu próprio íntimo e, com gestos obscenos, dito “pegue aqui”. Nesse momento, Bernardo teria simulado que ia tocar o ator, que responderia com um soco. Guilherme foi atingido, segundo a versão, e o ator nega as acusações.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Guilherme afirmou ter agido em legítima defesa e atingiu Castelli com um soco.

O perito detalhou a condição clínica do ator. “Observamos que um lado da mandíbula não é exatamente igual ao lado oposto e classificamos essa assimetria ou diferença como aceitável. Não se trata de uma assimetria anormal ou acentuada a ponto de caracterizarmos como uma deformidade”, declarou.

“É totalmente possível após um trauma de magnitude elevada, chegando a fraturar uma mandíbula, que essa estrutura anatômica nunca mais volte a seu formato 100% original”, completou o perito.

A juíza Luciane Cristina Silva Tavares sentenciou os réus ao pagamento de R$ 40 mil por danos morais e R$ 15 mil por danos estéticos, considerando que o valor solicitado por Henri Castelli era de R$ 412 mil.

Bernardo e Guilherme têm a possibilidade de apresentar recurso contra a decisão.

Fonte: Metrópoles

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.