Empresas aplicam neurociência para fortalecer o vínculo com os clientes
Especialista explica como a experiência do cliente, o custo de serviço e estímulos cerebrais impulsionam a retenção e as vendas.

Empresas que visam aprimorar a experiência e a fidelização de clientes têm encontrado na neurociência uma aliada para otimizar resultados.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fatimã Bana, fundadora da Rent a CMO, afirma que a união entre a Experiência do Cliente (CX), o Sucesso do Cliente (CS) e os princípios da neurociência possibilita a criação de estratégias mais eficazes.
A executiva afirma que, ao entender como o cérebro reage a estímulos específicos, as marcas podem elevar a satisfação do consumidor e aumentar as vendas.
LEIA TAMBÉM:
● Gestantes que trabalham encontram barreiras não aparentes que impactam sua saúde e trajetória profissional
● Venda de pequenas empresas diminui, contudo, estimativa para 2025 aponta crescimento de 1,3%
● A inteligência artificial se expande nos negócios de pequeno porte e transforma a maneira como se faz empreender no Brasil
A experiência e o sucesso do cliente são a base da trajetória.
CX se refere à percepção que o consumidor desenvolve em cada ponto de contato com a marca.
Já CS é a estratégia para assegurar que o cliente obtenha valor efetivo do produto ou serviço adquirido.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Para Fátima Bana, esses dois pilares se mostram mais eficazes quando associados à análise de estímulos cerebrais.
Essa estratégia permite reconhecer as emoções que afetam a decisão de compra e a imagem da marca.
Os estímulos sensoriais afetam a avaliação de valor.
A neuromarketing, aplicação da neurociência ao marketing, possibilita identificar os estímulos que geram respostas positivas no cérebro.
As empresas podem empregar cores, sons, texturas e aromas para fortalecer a memória da marca.
A especialista explica que, quando o estímulo provoca uma reação emocional positiva, há uma maior probabilidade de o cliente desenvolver um vínculo mais forte com a empresa.
Essa ligação pode tornar a experiência de consumo mais significativa e promover a fidelização.
Dados auxiliam no ajuste do suporte e do atendimento.
Além de influenciar sensações, os dados da neurociência também possibilitam compreender preferências e comportamentos.
Fátima Bana ressalta que essa informação pode ser aplicada para otimizar a estratégia de relacionamento com o cliente.
Uma ilustração é a avaliação de suporte ágil e eficiente, frequentemente apontada como um fator determinante na fidelização.
Com a identificação dessa tendência, as empresas podem diminuir o tempo de resposta e ajustar seus canais de relacionamento.
A união de setores eleva a fidelização e produz indicações.
A especialista argumenta que a integração entre a experiência do cliente, a ciência do comportamento e a neurociência proporciona uma vantagem competitiva significativa.
Ela afirma que empresas que utilizam essa abordagem conseguem prever demandas, desenvolver experiências personalizadas e otimizar as taxas de fidelização.
Essa estratégia aumenta a chance de o cliente recomendar a empresa e até mesmo se tornar um defensor da marca, afirma Fátima.
Para ela, a neurociência constitui uma estratégia organizada para manter a fidelidade de clientes em um mercado altamente competitivo.
Fonte: Carta Capital