Empresas comercializam listas contendo informações de titulares do INSS

Advogados que utilizam dados para identificar clientes que sofreram descontos indevidos e ingressar com ações. Leia no Poder360.

02/06/2025 14:09

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Empresas comercializam listas contendo informações de titulares do INSS
(Imagem de reprodução da internet).

Listas contendo informações de beneficiários do INSS são comercializadas por empresas em pacotes com preços que variam de R$ 150 a R$ 600. A obtenção de dados pessoais sem a autorização dos titulares é ilegal, conforme a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

Segundo reportagem da CNN Brasil, divulgada nesta segunda-feira (2.jun.2025), o público-alvo principal das empresas que vendem esses dados é composto por advogados que buscam clientes que sofreram descontos indevidos e que desejam iniciar ações judiciais.

As listas contêm informações como nome completo, número do CPF, data de nascimento, endereço, nome da mãe, valor do benefício, telefones e e-mails.

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As tabelas vendidas incluem também um filtro por descontos de associação, indicando o nome da entidade, os valores das parcelas, a data de início do pagamento ou de adesão.

Dados restritos do sistema do INSS e Dataprev, incluindo a data de início da aposentadoria ou pensão, margem disponível para consignados e os contratos de empréstimos em andamento, também são comercializados.

Os dados comercializados são de aposentados e pensionistas de todos os Estados. Segundo a CNN, o preço das listas varia de acordo com o número de pessoas incluídas ou a precisão da localização.

A reportagem simulou a aquisição dos dados da empresa Nexus Soluções em Assessoria Jurídica. Com a obtenção prévia das listas vendidas, verificou-se que as informações eram precisas. A reportagem confirmou os dados com duas aposentadas e uma pensionista de São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis. Além disso, constatou que pelo menos três advogados de três Estados têm acesso a listas como essa.

Ao ser questionado sobre a origem dos dados do INSS, o vendedor declarou: “Contamos com uma equipe encarregada da coleta e, em seguida, confirmamos os dados com profissionais da previdência”.

O emprego de informações obtidas ilegalmente é proibido pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). De acordo com “Não vou perder meu tempo com quem não tem conhecimento”.

Fonte por: Poder 360

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