Empresas exigem acordo global sólido contra a poluição plástica
Centenas de empresas, incluindo Coca-Cola e Unilever, assinaram uma carta aberta antecedendo a reunião do INC em agosto.
Em menos de dois meses da próxima rodada de negociações para um tratado global contra a poluição plástica, mais de 290 empresas, instituições financeiras e organizações da sociedade civil divulgaram uma carta aberta solicitando urgência e ambição dos governos.
O documento foi lançado nesta quarta-feira (25) pela Coalizão Empresarial por um Tratado Global sobre Plásticos, um grupo que reúne empresas como Coca-Cola, Nestlé, Mars, PepsiCo, SC Johnson, Unilever e Walmart.
A mobilização ocorre antes da reunião de Chefes de Delegação, agendada de 30 de junho a 2 de julho, em Nairóbi, Quênia. O evento servirá como preparação para a fase final das negociações do tratado, denominada INC 5.2, com previsão de realização em agosto.
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Os signatários da carta defendem a criação de um tratado com regulamentações padronizadas e obrigatórias, sustentando que essa é a via mais eficiente para diminuir a poluição plástica em nível global. A proposta contempla ações como a eliminação gradual de produtos plásticos problemáticos, o design padronizado de embalagens e a responsabilidade estendida do produtor (REP).
As iniciativas voluntárias e a fragmentação regulatória entre países têm se mostrado ineficazes e mais dispendiosas para empresas e governos.
Uma aliança afirma que um acordo com critérios globalmente alinhados pode eliminar mais do que o dobro dos produtos problemáticos em comparação com medidas voluntárias isoladas.
O documento também aponta que o alinhamento regulatório pode impulsionar investimentos na economia circular, elevar as taxas de reciclagem e diminuir em até 23% a quantidade de resíduos plásticos mal gerenciados globalmente.
A outra questão discutida é a previsão de que, com fundamentos básicos compartilhados em modelos nacionais de REP, a captação total acumulada possa superar em mais de duas vezes o valor até 2040, alcançando US$ 576 bilhões.
Ademais, os firmantes defendem que um acordo robusto pode produzir efeitos sociais positivos, incluindo a melhora nas condições de trabalho no setor de reciclagem informal, o fortalecimento dos serviços públicos e vantagens para setores como o turismo e a pesca.
A câmara de comércio também expressou apoio ao chamado “Chamado de Nice”, documento já ratificado por ministros e representantes de 95 países, que solicita um acordo ambicioso e com caráter abrangente.
Não há tempo a perder, conclui a carta. Estamos prontos para colaborar com os formuladores de políticas nesse desafio urgente e essencial.
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Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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