Energia eólica: Custos de R$ 197 bilhões para consumidores em 25 anos

A projeção da FNCE indica um incremento de cerca de 3,5% na fatura de energia elétrica.

17/06/2025 22h53

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(Imagem de reprodução da internet).

A recuperação de jabutis, conforme a Lei das Eólicas Offshore, incorrerá em um custo de R$ 197 bilhões para os consumidores brasileiros nos próximos 25 anos, de acordo com a Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE) e a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace).

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A projeção indica um incremento de cerca de 3,5% na fatura de energia elétrica.

Na terça-feira (17), a Câmara dos Deputados rejeitou os vetos assinados pelo Presidente em relação a emendas que não possuem relação direta com o tema central do projeto de lei do marco legal das eolicidades offshore.

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O Congresso rejeitou os vetos do presidente Lula ao Projeto de Lei das Eólicas Offshore, elevando o custo da energia no Brasil para R$ 7,5 bilhões anualmente e adicionando R$ 3 bilhões em impostos, o que impactará as contas de luz e os preços de produção nacional. Paulo Pedrosa, presidente da Abrace, afirma que a energia barata e limpa é essencial para o desenvolvimento do país.

O governo, por meio de decretos vetados e recuperados pelo Congresso, define critérios para a aquisição de termelétricas a gás, subsídios para carvão, a contratação obrigatória de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), a ampliação dos contratos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), além da contratação de usinas de hidrogênio e eólicas na região Sul.

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A FNCE alega que uma análise técnica aponta para possível inconstitucionalidade dos jabutis aprovados no Legislativo e manifesta interesse em acionar o Supremo Tribunal Federal (STF).

As ações podem resultar em redução na produção de energias renováveis.

São medidas desnecessárias do ponto de vista da operação do sistema elétrico e, além do alto custo, têm potencial para ampliar ainda mais a já elevada sobre oferta de energia no país, em um contexto em que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já realiza cortes significativos na geração de energia eólica e solar, o chamado curtailment, diz a FNCE em nota.

Alerta aos investidores que planejavam se instalar e gerar empregos no Brasil. Risco para a indústria, comércio e consumidores residenciais, com impacto no preço dos produtos e serviços, e na inflação. Ao derrubar os vetos da Lei de Eólicas Offshore, o Congresso Nacional assume a responsabilidade pelo aumento na conta de luz dos brasileiros e pela instalação do caos no setor elétrico.

Energia eólica offshore pode ser a “nova hidrelétrica” do Brasil, aponta estudo do Banco Mundial.

Fonte por: CNN Brasil

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