Enfermeiro é preso após suspeita de agressão sexual a paciente no Rio
A polícia informou que o crime ocorreu em decorrência da internação da mulher no Hospital Getúlio Vargas, sendo a denúncia apresentada pela própria direção da unidade.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deteve o técnico de enfermagem acusado de praticar estupro contra uma paciente hospitalizada no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, norte da capital. O suspeito enfrentará a acusação de estupro de vulnerável.
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A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (16) pelo delegado responsável pelo caso, Leandro Gontijo, titular da 22ª DP (Penha). O nome do técnico não foi divulgado.
Na quinta-feira (15), os investigadores compareceram ao hospital para obter o relato da vítima, que permanece hospitalizada. Em seguida, a mesma foi encaminhada para outra unidade de saúde, onde prossegue com o tratamento médico. Foi realizada a coleta de amostras biológicas para análise pericial. Diversos testemunhas, incluindo profissionais de saúde da unidade, prestaram declarações às autoridades policiais.
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A denúncia aponta que o crime ocorreu entre a noite de quarta-feira (14) e a madrugada de quinta-feira (15), no interior do hospital. De acordo com o relato da vítima, o primeiro incidente ocorreu durante um procedimento de higiene realizado por trás de um biombo, onde o técnico de enfermagem teria se aproveitado para tocar suas partes íntimas.
Após várias horas, já na madrugada, o homem retornou à cama e ameaçou a paciente, afirmando que injetaria um líquido em seu corpo se ela informasse sobre o abuso. Em seguida, segundo a denúncia, ele colocou o órgão genital na boca da paciente, culminando com a ejaculação do agressor.
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A direção do Hospital Getúlio Vargas foi informada sobre o fato e acionou a Polícia Civil. O indivíduo foi identificado e encaminhado à 22ª DP, onde inicialmente negou as acusações, porém permaneceu detido sob investigação.
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e a direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas manifestam sua repulsa pelo episódio denunciado pelos familiares da paciente, que envolveu um profissional terceirizado que trabalhava na unidade.
A instituição declarou que, após tomar conhecimento do ocorrido, na manhã de quinta-feira (15), a direção do hospital acionou a polícia, comunicou à Secretaria e à Fundação Saúde, gestora da unidade, para que fossem implementadas todas as medidas cabíveis. Uma equipe do hospital acompanhou a família na delegacia. A Fundação Saúde já determinou à empresa terceirizada o desligamento imediato do funcionário.
A secretaria informou que se encontra à disposição das autoridades policiais para colaborar nas investigações e que uma equipe multidisciplinar foi designada para oferecer apoio e acompanhamento psicológico ao paciente e à família.
Fonte: CNN Brasil