Após depor à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (2) sobre a atuação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), anunciou uma série de pedidos à Justiça contra o colega parlamentar.
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Também estão incluídas medidas contra o ex-presidente e pai, Jair Bolsonaro (PL).
A avaliação indica que Eduardo Bolsonaro busca proteger seu pai e os envolvidos na trama golpista, sendo uma tentativa de manter essa organização criminosa fora do país e obter crédito do Supremo Tribunal Federal.
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Solicita-se o bloqueio imediato dos bens de Jair Bolsonaro, medida cautelar que estamos pedindo ao procurador-geral da República neste inquérito. Também se requer quebra de sigilo bancário de Jair Bolsonaro e demais investigados para rastrear valores enviados ao exterior com indícios de desvio de finalidade na arrecadação por Pix, para financiar estrutura no exterior destinada a atacar o sistema de Justiça Brasileiro.
Lindbergh afirmou que as medidas são temas “fundamentais”, evidenciando a viabilidade de rastrear recursos financeiros. Conforme reportado pela CNN, o PT acredita que as “campanhas do Pix” conduzidas pelo ex-presidente da República visavam financiar o filho nos Estados Unidos.
Eduardo Bolsonaro declarou, em postagens em redes sociais, que a Procuradoria-Geral da República exerceu atuação política e reiterou críticas ao Judiciário, considerando a situação um “estado de exceção”. À CNN, o deputado alegou que indivíduos buscam “anular politicamente” o caso e removê-lo do contexto eleitoral de 2026.
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O ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF, autorizou Eduardo Bolsonaro a apresentar suas explicações por escrito, considerando que o parlamentar encontra-se atualmente nos Estados Unidos. O deputado está licenciado do cargo desde março.
Ademais de Lindbergh, o relator ordenou que o ex-presidente Jair Bolsonaro apresente depoimento à Polícia Federal, que está agendado para quinta-feira (5). Moraes também determinou o monitoramento e a preservação pela PF das publicações postadas nas redes sociais de Eduardo.
Fonte por: CNN Brasil