Equipe de Lula vê abalo no bolsonarismo, mas teme tensão no Congresso

A equipe de Lula percebe uma queda no apoio ao bolsonarismo, porém, tem preocupação com o clima tenso no Congresso.

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(Imagem de reprodução da internet).

A ação da Polícia Federal que alcançou nesta segunda-feira (29) o vereador Carlos Bolsonaro foi recebida no entorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com um misto de entusiasmo e apreensão.

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Por um lado, os aliados do presidente estão preocupados com a influência do bolsonarismo, que pode ter um impacto significativo nas eleições municipais deste ano. Por outro lado, há temores de que as tensões no Congresso intensifiquem.

Um membro do PT, próximo de Lula, disse que a operação da PF investigando uma suposta “Abin paralela” pode aumentar ainda mais a divisão política.

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Espera-se que Jair Bolsonaro e seus filhos invistam na tese de perseguição política. E a consequência poderia ser um acirramento dos ânimos no Legislativo, num momento em que o governo Lula trabalha para aprovar projetos importantes no Congresso.

O governo trabalha para retomar na volta do recesso parlamentar a negociação de itens importantes da agenda defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O governo está enfrentando desafios na negociação da reoneração da folha de pagamentos, assim como encontrando resistência de parlamentares em relação ao fim das isenções a líderes religiosos e ao corte de R$ 5,6 bilhões em emendas parlamentares no Orçamento deste ano.

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Embora enxerguem o aumento da polarização decorrente da ação da PF de hoje, aliados de Lula ponderam que o alvo bolsonarista pode ser prioritariamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A tese é que Bolsonaro possivelmente alegará politização da Polícia Federal por ação de Moraes. Seria uma ação da “PF do Alexandre, não a PF do Lula”.

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