Equipe econômica avalia desfavoravelmente pedido de socorro ao INSS fora da meta

A visão é que isso prejudicaria a credibilidade das contas; a discussão não se estendeu à Fazenda e ao Planejamento.

14/05/2025 15:17

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Equipe econômica avalia desfavoravelmente pedido de socorro ao INSS fora da meta
(Imagem de reprodução da internet).

Membros da equipe econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliam desfavoravelmente a não inclusão de um possível crédito extraordinário para ressarcir perdas na fraude do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) dentro da meta fiscal. A avaliação considera que isso comprometeria a credibilidade das contas públicas, conforme apurado pelo Poder360.

A concessão de crédito extraordinário não se incluiria no teto de gastos, porém seria considerada na meta de resultado primário. Similarmente ao ocorrido com a calamidade no Rio Grande do Sul.

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A discussão não se estendeu à Fazenda e ao Planejamento, conforme apurou este jornal digital. Avaliam que é preciso saber o valor necessário para cobrir os descontos indevidos.

O governo avalia entrar com ação no STF para que o valor seja excluído das metas fiscais, visando o equilíbrio das contas públicas até 2025.

Ainda se mantém a visão no governo de que não é preciso recorrer à Suprema Corte devido à urgência e imprevisibilidade da fraude.

Diante do orçamento fixado, o governo deverá acionar a abertura de crédito extraordinário para compensar perdas. A medida necessita de aprovação do Congresso Nacional e pode abranger despesas não previstas. Considera a urgência da situação.

Normalmente, o governo propõe uma medida provisória, que é então encaminhada ao Congresso para aprovação ou rejeição.

Outras possibilidades

As reuniões sobre o tema no governo têm sido tensas. O Palácio da Alvorada deseja agilidade no processo de ressarcimento. No entanto, há receio em relação à reação da sociedade aos valores elevados que serão retirados dos cofres públicos para compensar as vítimas da fraude no INSS.

Existem três opções sobre a mesa:

A meta fiscal estabelece um objetivo de resultado primário para a gestão das contas públicas, geralmente expresso em termos de saldo primário ou superávit primário.

Em 2025, a meta fiscal é de déficit zero, contudo, existe uma margem de tolerância de déficit primário de até 0,25% do Produto Interno Bruto. Em valores nominais, as contas do governo podem apresentar um saldo negativo de até R$ 30,9 bilhões em 2025.

Fonte: Poder 360

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