Erupções solares: impactos na Terra. Informações da NASA

Comunicações de rádio e GPS sofrem interferência devido à intensa atividade solar; órgãos competentes emitem avisos e satélites adotam medidas preventivas.

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(Imagem de reprodução da internet).

Nos últimos dias, o Sol demonstrou uma atividade excessivamente intensa, emitindo uma variedade de erupções solares poderosas que chamaram a atenção de agências espaciais e especialistas em meteorologia espacial.

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A NASA comunicou que ocorreram dois eventos significativos, avaliados como X1.2 e X2.7, que correspondem às explosões solares mais intensas.

As imagens desses fenômenos foram obtidas pelo Observatório de Dinâmica Solar, um satélite que monitora continuamente a superfície solar. As erupções solares, resultado de liberações repentinas de energia eletromagnética, podem ter efeitos imediatos sobre a Terra, especialmente no hemisfério que está voltado para o Sol no momento da explosão.

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Essa atividade solar pode provocar interrupções nas comunicações de rádio de alta frequência (HF), impactar sistemas de navegação GPS, interferir com redes elétricas e apresentar riscos para satélites e missões espaciais tripuladas. Na verdade, na última erupção, houve uma interrupção de sinais de rádio em diversas regiões por cerca de dez minutos, conforme informações da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (Noaa).

Os efeitos na ionosfera.

Conforme detalha a NOAA, essas interrupções se manifestam devido ao aumento da radiação solar, que intensifica a ionização nas camadas inferiores da ionosfera, principalmente na camada D. Em condições regulares, essa área possibilita a transmissão de ondas de rádio por longas distâncias. Contudo, em situações como estas, os sinais podem perder intensidade ou até mesmo sumir totalmente.

Intensificação da atividade solar

A atividade se intensificou a partir de 7 de maio, com diversas erupções solares e pelo menos sete ejeções de massa coronal (CME) direcionadas à Terra. Uma das labaredas mais intensas atingiu a categoria X8.7, a mais potente do ciclo solar atual, registrada no último dia 14 de maio.

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Em razão desses acontecimentos, o Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA emitiu avisos para operadores de redes elétricas e satélites, o que possibilitou que várias missões adotassem precauções. Certas espaçonaves, incluindo o satélite ICESat-2 da NASA, acionaram procedimentos de segurança para salvaguardar seus sistemas.

A NASA informou que essa região solar, bastante ativa, poderá gerar erupções de grande intensidade nos próximos dias, mantendo-se os riscos de interrupções nas comunicações e navegação, bem como possíveis impactos na infraestrutura espacial.

A NASA observa nuvens coloridas e luminosas no céu de Marte.

Fonte: CNN Brasil

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