Especialistas norte-americanos demonstram contra reduções orçamentárias implementadas pelo governo Trump

Equipes de cientistas conduzem uma maratona de 100 horas para destacar a relevância de pesquisas científicas, notadamente no campo climático.

03/06/2025 0h01

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(Imagem de reprodução da internet).

Pesquisadores norte-americanos identificaram uma maneira inédita de manifestar sua oposição aos recortes orçamentários de Donald Trump no âmbito da pesquisa científica, notadamente no setor climático.

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Eles realizaram uma transmissão ao vivo de mais de 100 horas, consecutivas, para apresentar seus trabalhos e evidenciar a relevância de suas pesquisas.

A maratona científica visa alertar a população sobre os efeitos nocivos que reduções de orçamento podem ter no avanço de pesquisas essenciais. Os cientistas puderam detalhar seus projetos e seus benefícios para a sociedade.

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Segundo o professor Pedro Cortes, analista de clima e meio ambiente, essa iniciativa pode ser eficaz para informar a população sobre o que está ocorrendo no cenário científico americano.

Cortes afirmou que as universidades, de forma geral, não só no Brasil, mas em todo o mundo, enfrentam dificuldades em divulgar o que estão pesquisando.

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O especialista destacou que frequentemente as pessoas aproveitam os benefícios dessas pesquisas, como vacinas e outros avanços, sem saber como e onde esses estudos foram conduzidos.

A divulgação pública das pesquisas científicas por parte dos cientistas contribui para a disseminação da ciência e, para a manutenção de recursos para a pesquisa científica.

O professor Cortes declarou que, a curto prazo, é improvável que outros países preencham a lacuna deixada pelos cortes nos Estados Unidos. Os EUA mantêm uma posição de liderança em diversas áreas de pesquisa científica no mundo.

Contudo, Cortes alertou para uma possível mudança no cenário científico global a longo prazo. “O que pode acontecer nos próximos anos é que esses cérebros, esses pesquisadores que estão nos Estados Unidos, não são só americanos, mas também de outros países, sejam atraídos, por exemplo, pela China”, explicou.

O especialista destacou que a China tem investido consideravelmente em educação e pesquisa de pós-graduação, além de contar com condições para atrair profissionais qualificados.

Essa movimentação poderia resultar em uma reviravolta do cenário atual, com a concentração da pesquisa científica migrando dos Estados Unidos para a China nos próximos anos.

Fonte por: CNN Brasil

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