Especialistas propõem ações estruturais para reduzir despesas; confira as sugestões
A política fiscal do governo tem recebido críticas intensas devido à ênfase em ações de arrecadação, sem que haja uma resposta adequada na área de controle de gastos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que será criada uma comissão com líderes do Congresso e apoio técnico da área para organizar as sugestões sobre gastos primários de parlamentares e do próprio governo.
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A política fiscal do governo tem recebido críticas de economistas, analistas e representantes do setor privado, devido à ausência de medidas para reduzir os gastos públicos.
O governo tem proposto iniciativas para alcançar as metas fiscais, porém, em sua maioria, por meio do incremento da arrecadação. Para especialistas, a diminuição de gastos deve ser a prioridade da equipe econômica.
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Ao apresentar um novo conjunto de medidas para compensar a alta no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o governo também incluiu outras alternativas com o objetivo de aumentar a arrecadação.
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Uma medida é o encerramento da isenção sobre os rendimentos de LCI e LCA. Esses títulos de renda fixa passarão a ter alíquota de 5% no Imposto de Renda.
A taxa do Imposto de Renda sobre Lucro Líquido (IRPL) também será modificada. A sugestão é extinguir a menor margem atualmente em vigor (9%) para empresas de tecnologia financeira, alinhando a cobrança com a que incide sobre bancos, utilizando alíquotas de 15% e 20%.
Especialistas indicam áreas onde o governo poderia reduzir gastos, porém essas não estão sendo consideradas no Congresso Nacional.
Entre as sugestões dos economistas encontram-se o encerramento do ajuste salarial mínimo acima da inflação e alterações em programas sociais.
Fonte por: CNN Brasil