Estádio MetLife substitui gramado sintético para a Copa do Mundo de Clubes

Estádio recebe melhorias, com previsão de jogos de Palmeiras e Flamengo e realização da final. Saiba mais no Poder360.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Fifa ordenou a troca do gramado sintético pelo natural no MetLife Stadium, palco da final da Copa do Mundo de Clubes. O estádio está sendo preparado para receber as primeiras partidas entre Palmeiras e Porto no domingo (15.jun.2025) às 19h e Fluminense contra o Borussia Dortmund na terça-feira (17.jun) às 13h (horário de Brasília).

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Diferentemente do que se verificou na Copa América realizada nos Estados Unidos em 2024, o órgão máximo do futebol determinou que todos os estádios, incluindo os da NFL (National Football League) que utilizam superfícies sintéticas, devem adotar gramados naturais para o torneio.

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A decisão foi tomada após denúncias registradas durante a Copa América. A Fifa manteve um grupo de monitoramento durante aquela competição e identificou o gramado como um dos principais pontos de insatisfação entre os jogadores.

Para a Copa do Mundo de Clubes e também para a Copa do Mundo de 2026, a Fifa estabeleceu a padronização das dimensões dos campos, que agora devem ter 105m x 68m. Essa medida visa solucionar outro problema apontado durante a Copa América, quando os jogadores relataram as variações nas medições entre os estádios.

O MetLife Stadium, local dos times de futebol americano New York Giants e New York Jets, dará início às obras de adequação em fevereiro de 2025. O estádio possui histórico de críticas na NFL por apresentar um dos piores gramados sintéticos dos Estados Unidos, frequentemente ligado a lesões de jogadores em razão de sua superfície escorregadia.

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A organização entendia que seria impossível manter um gramado natural de boa qualidade em Nova York, devido à atuação regular de dois times durante a temporada da NFL.

A Fifa investiu 5,5 milhões de dólares (cerca de 31 milhões de reais) em pesquisas para desenvolver gramados de alta qualidade. A entidade firmou parcerias com a Universidade do Tennessee e a Universidade Estadual de Michigan em 2022 para um projeto de pesquisa com o objetivo de produzir superfícies de jogo consistentes.

Este projeto foi inicialmente planejado para a Copa do Mundo de 2026, sendo posteriormente incorporada a Copa do Mundo de Clubes, aproveitando-se também dos novos campos construídos.

O debate sobre gramados sintéticos versus naturais possui relevância particular no Brasil, considerando as discussões sobre o emprego de pisos artificiais no país. A decisão da Fifa de demandar gramados naturais para suas competições enriquece essa análise.

Fonte por: Poder 360

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