A vigilância sanitária do Rio Grande do Sul já examinou 300 propriedades rurais e uma granja de recria de aves em um raio de 10 km do epicentro da gripe aviária em Montenegro (RS). A Secretaria de Agricultura e Pecuária relata que essa avaliação corresponde a 55% do total de propriedades identificadas.
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O serviço veterinário oficial do rio grande do sul emprega 9 equipes de campo na vigilância sanitária, e até o momento, foram instaladas 5 barreiras sanitárias, operando continuamente. Mais duas barreiras iniciarão o funcionamento a partir de segunda-feira (19.mai.2025).
Nas áreas mais distantes do epicentro da infecção, as medidas sanitárias contemplam veículos considerados de “interesse”, como aqueles que transportam animais vivos ou ração. Já no raio mais próximo à granja com registro do vírus, de aproximadamente 3 km, todos os veículos são inspecionados.
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A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, Rosane Collares, afirmou: “O resultado alcançado é muito satisfatório. Estamos bastante otimistas com o andamento das atividades e, se conseguirmos manter esse ritmo, devemos atingir o prazo antes do previsto”.
Até o presente momento, 9 destinos suspenderam a importação de carne de frango do Brasil, incluindo China, México, Uruguai, Argentina, Chile, Coreia do Sul, Canadá, África do Sul e a União Europeia, bloco que reúne 27 países.
Adicionalmente, certos países cessaram a importação de produtos aviáceis apenas da área afetada. Isso ocorre nos Emirados Árabes e nas Filipinas.
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O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou nesta sexta-feira (16.mai.2025) o primeiro foco de vírus da gripe aviária em aves de criação comercial no Brasil. A área foi isolada e as aves remanescentes foram eliminadas de acordo com o Plano Nacional de Contingência.
O Ministério da Agricultura declarou situação de emergência zoossanitária no município gaúcho por um período de 60 dias.
Fonte: Poder 360