Estados Unidos avaliam acordo para aumentar sua atuação no Groenlândia
Acordo possibilita a oferta de serviços e a presença militar dos Estados Unidos; a proposta resgata o interesse de Trump em exercer controle sobre a área.

As autoridades americanas, incluindo membros do Conselho de Segurança Nacional e do Conselho Nacional de Domínio Econômico, estão considerando oferecer à Groenlândia um Acordo de Livre Associação. As informações são da Reuters.
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Este tipo de acordo possibilita que os Estados Unidos ofereçam serviços fundamentais a um território, incluindo o transporte de correspondência, a gestão de situações de crise e a proteção militar. Além de garantir a presença militar constante e simplificar o comércio sem ou com baixos impostos.
As discussões sobre um confronto com a Groenlândia seguem o interesse prévio do presidente Donald Trump (Partido Republicano) em adquirir a ilha. Desde sua reeleição em janeiro, o republicano intensificou esforços e não descartou a possibilidade de tomar a Groenlândia por força, apesar da forte oposição da Dinamarca, que atualmente governa a ilha.
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Contudo, um acordo não atenderia à ambição inicial do presidente de integrar completamente a Groenlândia, com uma população de 57.000 habitantes, ao território dos EUA. Segundo a Reuters, a proposta é uma entre outras em consideração e encontraria numerosos desafios práticos.
Antigamente, os acordos Cofa foram estabelecidos com nações independentes, o que sugere que a Groenlândia precisaria buscar a independência da Dinamarca para trilhar esse caminho.
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Markus Thomi, diretor interino para o Hemisfério Ocidental no Conselho de Segurança Nacional, e David Copley, membro do Conselho Nacional de Domínio Energético e especialista em mineração, estão entre os participantes das discussões.
A proposta demonstra o interesse persistente do governo Trump na Groenlândia devido à sua relevância estratégica e aos seus recursos naturais abundantes.
Com informações da Investing.com Brasil.
Fonte: Poder 360