Estados Unidos desmentem programa de televisão que envolvia imigrantes competindo pela cidadania

O Departamento de Segurança Interna afirma que a proposta não recebeu apoio e considera a reportagem sobre o programa como “fake news”.

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O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos negou, nesta sexta-feira (16.mai.2025), qualquer envolvimento na produção de um programa de televisão, em formato de reality show, no qual imigrantes competiriam por cidadania americana. A informação havia sido divulgada pelo jornal britânico Daily Mail, que alegou ter tido acesso a documentos sobre o projeto.

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A assessora jurídica, responsável pelo comunicado, identificou que a proposta estava sob avaliação da equipe da agência e que houve uma ligação telefônica com o produtor da ideia, Rob Worsoff, na semana anterior.

Worsoff, que já produziu o reality show “Duck Dynasty” (2012) e é cidadão canadense, afirmou que o objetivo do programa seria “celebrar o que significa ser cidadão americano”. Ele desmentiu que o formato tivesse qualquer semelhança com o filme “Jogos Vorazes”.

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Após a publicação da reportagem, McLaughlin utilizou o X (antigo Twitter) para rotulá-la como “notícia falsa”. A porta-voz declarou que a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, não apoiou nem teve conhecimento prévio da proposta de nenhum programa televisivo.

O @DHSgov [Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos] recebe centenas de propostas de programas de TV anualmente, que abrangem desde documentários sobre operações do ICE [Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos Estados Unidos] e CBP [Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA] até investigações conduzidas pelo HSI. Cada proposta submete-se a um rigoroso processo de avaliação antes de ser aprovada ou rejeitada.

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Sob a gestão de Noem, o Departamento tem investido em estratégias de comunicação pública. De acordo com o Wall Street Journal, a área arrecadou mais de US$ 200 milhões com uma campanha publicitária estrelada pela própria secretária, na qual ela orienta imigrantes em situação irregular a deixarem os Estados Unidos e “voltarem para casa”.

Fonte: Poder 360

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