Estados Unidos diminuirão a alíquota de impostos sobre importações da China para 54%

A decisão foi tomada após um acordo entre EUA e China que suspendeu a guerra comercial por 90 dias; Trump mencionou a possibilidade de retomada após esse período.

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(Imagem de reprodução da internet).

Os Estados Unidos anunciaram a redução da tarifa sobre remessas de pequenas encomendas da China continental e de Hong Kong, de 120% para 54%, a partir de quarta-feira (14.mai). A medida ocorreu após o acordo entre Washington e Pequim para suspender a disputa comercial por 90 dias.

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O presidente Donald Trump (Partido Republicano) assinou uma ordem executiva que reduz a taxa, implementada no início de maio, para fechar a lacuna “de minimis” que possibilita o envio de bens de baixo valor para os EUA sem o pagamento de tarifas de importação. As informações são da agência de notícias Reuters.

Na segunda-feira (12.mai), o republicano mencionou uma “reconfiguração total” nas relações com a China, visto que os países chegaram a diminuir suas tarifas totais em 115 pontos percentuais, para 30% e 10%, respectivamente. “Eles concordaram em abrir a China”, declarou Trump em entrevista a jornalistas na Casa Branca.

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Em fevereiro, o presidente dos EUA implementou medidas para restringir a importação de produtos de baixo valor originários da China, estabelecendo um imposto de 120% sobre pacotes de valor inferior ou um valor fixo de US$ 100, a partir de 2 de maio.

A taxa fixa alternativa de US$ 100 manter-se-á, sem incremento para US$ 200 em junho, conforme o planejado.

A política comercial de minimis, implementada na década de 1930, permitia que viajantes americanos que retornavam do exterior trouxessem bens no valor de até US$ 5 sem necessidade de declaração alfandegária. Essa política tem sido objeto de críticas de democratas e republicanos.

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O volume de remessas que chegam aos EUA aumentou significativamente nos últimos anos, sendo mais de 90% transportados pelo minimis. Deste total, aproximadamente 60% originou-se da China, com destaque para varejantes de venda direta ao consumidor, incluindo Temu e Shein.

Trump afirmou que, visto que algumas taxas foram suspensas em vez de totalmente eliminadas, elas podem voltar a subir em 3 meses, caso não haja avanços significativos. Ele enfatizou que não se espera um retorno ao nível máximo de 145%.

“Não desejamos prejudicar a China”, afirmou Trump após o anúncio do acordo, acrescentando que a China estava “sendo muito prejudicada”. Declarou ainda que espera dialogar com o presidente chinês, Xi Jinping, “possivelmente no final da semana”.

Fonte: Poder 360

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