Estados Unidos e China debatem sobre exportações de minerais raros em encontro realizado na segunda-feira em Londres
A participação do secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, na delegação americana indica uma possibilidade de diádireto com o grupo liderado pelo vice-premiê chinês, He Lifeng.

O controle das exportações, principalmente de minerais raros, deverá ser o foco das negociações comerciais entre Estados Unidos e China nesta segunda-feira (9), em Londres. Segundo o Wall Street Journal, o governo Trump pretende pressionar Pequim a acelerar o envio de terras raras e ímãs, conforme acordado em maio, em Genebra. Por outro lado, a delegação chinesa buscará a remoção de restrições impostas por Washington à exportação de motores a jato, softwares e outros produtos tecnológicos.
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Desde o encontro em Genebra, a confiança entre os dois países se deteriorou, com ambos os lados acusando o outro de descumprir o pacto que previa a suspensão de tarifas elevadas. A Casa Branca alega que Pequim está dificultando a liberação de exportações de minerais estratégicos. Já o governo chinês acusa os EUA de violar o acordo ao emitir alertas sobre o uso de chips de inteligência artificial da Huawei, o que teria intensificado a pressão americana sobre o setor tecnológico chinês.
O Ministério do Comércio da China anunciou, no sábado (7), a concessão de novas licenças de exportação para produtos relacionados a minerais raros, devido ao aumento da demanda em setores como robótica e veículos de nova geração. A presença do secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, na delegação americana, indica uma abertura para discutir o assunto diretamente com o grupo liderado pelo vice-premiê chinês, He Lifeng.
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A equipe dos Estados Unidos é liderada pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, e inclui o representante comercial Jamieson Greer, que atuou nas negociações durante a primeira guerra comercial entre Trump e a China. As recentes ações do Departamento de Comércio americano, como a suspensão de licenças para exportações de motores a jato, softwares para produção de chips e etano, ainda não foram oficialmente divulgadas.
As autoridades chinesas denunciam os Estados Unidos por utilizarem os controles de exportação como instrumento de pressão política. Em resposta, integrantes da administração Trump justificam as restrições como precauções de segurança nacional, sobretudo devido ao progresso da China em setores estratégicos, incluindo inteligência artificial e aviação.
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Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.
Publicado por Carol Santos
Fonte por: Jovem Pan