Estados Unidos e Israel assinam acordo com Hamas, Washington observa atentamente
Casa Branca avalia acordo como chance de reerguer a imagem dos EUA como mediadores globais, após críticas ao apoio a Israel.

Acordo Histórico entre EUA, Israel e Hamas Promete Encerrar Conflito no Oriente Médio
Um acordo histórico e inesperado foi alcançado entre Estados Unidos, Israel e Hamas, prometendo encerrar um dos conflitos mais sangrentos e duradouros do Oriente Médio. A trégua, costurada sob intensa mediação americana, prevê cessar-fogo em Gaza, libertação gradual de reféns e prisioneiros, além do início de um plano de reconstrução supervisionado por forças internacionais.
O anúncio foi recebido com esperança e prudência pela comunidade internacional. Em Washington, o tom foi de alívio estratégico, mas sem euforia. Para os americanos, a paz é bem-vinda — mas precisa ser controlada, verificável e sustentável.
O Olhar Americano: Paz como Estratégia
Sob a ótica dos Estados Unidos, o acordo não é apenas um gesto humanitário — é também uma manobra geopolítica calculada. Ao assumir a liderança do processo de paz, Washington retoma o protagonismo no Oriente Médio, num momento em que sua influência vinha sendo desafiada por potências como China e Rússia.
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Segundo o analista Nick Cleveland, do Quincy Institute, em Washington DC, a Casa Branca vê o acordo como uma oportunidade de reposicionar os EUA como mediadores globais de confiança, depois de meses de críticas ao apoio militar irrestrito a Israel e ao impacto humanitário da guerra em Gaza. A trégua, portanto, funciona como um freio diplomático e um resgate moral.
Pontos do Acordo
O entendimento firmado inclui:
- Cessar-fogo imediato e suspensão das operações militares em Gaza;
- Libertação gradual de reféns israelenses e de prisioneiros palestinos;
- Entrada de ajuda humanitária e médica supervisionada por organismos internacionais;
- Formação de um governo transitório em Gaza, com presença técnica internacional;
- E, em fases posteriores, um plano de reconstrução financiado por países ocidentais e árabes.
Fontes diplomáticas afirmam que o documento teve a marca direta da equipe americana de mediação, que atuou em conjunto com Egito e Catar.
Washington Quer Paz — Mas Sem Ingenuidade
Apesar do tom otimista, o olhar americano permanece pragmático. A visão em Washington é que a paz verdadeira dependerá da capacidade de implementação. Isso inclui o desarmamento progressivo do Hamas, o comprometimento de Israel com a retirada gradual de Gaza e, sobretudo, a criação de uma estrutura de governança estável para evitar o retorno da violência.
Para os Estados Unidos, a trégua é também um teste de credibilidade: se o acordo se sustentar, a diplomacia americana volta a ser vista como eficaz; se ruir, o fracasso recairá sobre a própria liderança dos EUA. “Essa paz é mais uma engenharia política do que um abraço entre inimigos. Mas é justamente isso que a torna possível”, resume o analista Nick Cleveland.
Interesses e Riscos
Por trás do discurso de paz, há claros interesses estratégicos americanos:
- Evitar uma escalada regional que envolva Irã e Hezbollah;
- Reduzir o desgaste político de Washington diante das críticas internas sobre a guerra;
- E preservar a estabilidade energética e comercial na região.
Ainda assim, há riscos evidentes. Setores da coalizão israelense consideram o acordo uma concessão perigosa. Já o Hamas, segundo fontes internacionais, aceitou a trégua sem abrir mão completamente do controle político sobre Gaza, o que pode gerar tensões futuras.
Uma Paz Pragmatica
A trégua entre Israel e Hamas, com mediação americana, não é o fim da guerra — é o começo de uma administração da paz. Do ponto de vista dos Estados Unidos, o acordo representa um avanço diplomático e uma chance de reconstruir a confiança internacional, mas não elimina os riscos de recaída. Washington comemora, mas mantém os olhos abertos. A paz chegou — ainda que em formato provisório, vigiado e calculado.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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