Estados Unidos formalizam a remoção de sanções contra a Síria

O levantamento das sanções se aplica ao recém-nomeado governo sírio, sob a exigência de que o país não forneça guarida a grupos terroristas.

23/05/2025 21h35

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(Imagem de reprodução da internet).

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos formalizou na sexta-feira, 23, o levantamento das sanções contra a Síria, anúncio feito pelo presidente Donald Trump durante sua visita à Arábia Saudita na semana anterior.

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O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, declarou que o Departamento do Tesouro e o Departamento de Estado estão implementando autorizações para estimular novos investimentos na Síria.

A ação oficializou a decisão anunciada pelo presidente Donald Trump na semana anterior, durante uma viagem ao Oriente Médio, quando declarou de forma inesperada a suspensão das sanções “brutais e paralisantes” da era Bashar al Assad contra a Síria, em resposta aos pedidos da Turquia e da Arábia Saudita.

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Bessent afirmou que a Síria deve “continuar trabalhando para se tornar um país estável e em paz, e esperamos que as medidas adotadas hoje coloquem o país no caminho de um futuro brilhante, próspero e estável”.

O levantamento das sanções se estende ao novo governo sírio, sob a condição de que o país não ofereça guarida a organizações terroristas e assegure a segurança das minorias religiosas e étnicas, declarou o Tesouro.

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O secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que o levantamento das sanções americanas deve possibilitar “realizar investimentos que promovam a estabilidade e impulsionem os esforços de recuperação e reconstrução da Síria”.

Especificamente, isso afetará o abastecimento de eletricidade, energia, água e saneamento, e possibilitará uma resposta humanitária mais eficiente em toda a Síria, afirmou Washington.

Rubio afirmou que o presidente Trump está oferecendo ao governo sírio a chance de assegurar a paz e a estabilidade, tanto no âmbito interno quanto nas relações da Síria com seus vizinhos.

O Departamento de Estado concedeu isenção que possibilita a participação de parceiros e aliados estrangeiros na reconstrução da Síria, permitindo que empresas atuem no país.

A autorização abrange novos investimentos na Síria, a prestação de serviços financeiros e transações com produtos petrolíferos sírios.

Permite também negociar com o novo governo sírio e com algumas entidades anteriormente bloqueadas.

Washington aplicou restrições abrangentes às transações financeiras com a Síria durante os 14 anos de guerra civil do país, demonstrando que utilizaria as sanções para penalizar qualquer pessoa envolvida na reconstrução enquanto Assalina permanecesse no poder.

Após uma campanha liderada por islamistas que derrubou Assad no ano passado, o novo governo sírio tem buscado reconstruir relações com governos ocidentais e reverter as sanções punitivas.

Fonte: Carta Capital

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