Estados Unidos lançam ataque a instalações nucleares do Irã

Bombardeios foram conduzidos com aeronaves furtivas B-2, que partiram da Base Aérea de Whiteman; de acordo com o presidente, a ação obteve sucesso.

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Washington, DC (United States), 20/06/2025.- US President Donald Trump walks on the South Lawn of the White House before boarding Marine One in Washington, DC, USA, 20 June 2025. EFE/EPA/STEFANI REYNOLDS / POOL

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou, neste sábado (21), que as Forças Armadas americanas realizaram bombardeios contra três instalações nucleares do Irã, representando a entrada oficial dos EUA no conflito entre Israel e a teocracia iraniana. Em publicação na rede Truth Social, Trump afirmou que os ataques atingiram “com sucesso” os complexos nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan. “Uma carga total de bombas foi lançada no alvo principal, Fordow”, escreveu. O presidente também declarou que os aviões envolvidos na operação já deixaram o espaço aéreo iraniano e retornam em segurança aos Estados Unidos.

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Os bombardeiros furtivos B-2, que decolaram da Base Aérea de Whiteman, em Missouri, foram acompanhados por aeronaves de reabastecimento em voo. A movimentação dessas aeronaves já havia sido detectada por monitores de tráfego aéreo durante a madrugada. O destino previsto inicialmente era a base americana em Guam, no Pacífico, mas a missão seguiu diretamente para o Oriente Médio.

Os B-2 são os únicos aviões capazes de lançar a GBU-57, bomba antibunker de 13,6 toneladas, projetada para destruir alvos subterrâneos, como a instalação de Fordow, localizada sob uma montanha e considerada uma das mais protegidas do programa nuclear iraniano.

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Com o ataque, os EUA passam a integrar formalmente a campanha militar de Israel contra o Irã, iniciada há uma semana com o objetivo declarado de impedir a capacidade do país persa de desenvolver armas nucleares. Ao final de sua publicação, Trump declarou: “Agora é tempo para a paz”, sinalizando que considera a missão encerrada e indicando que deseja evitar uma escalada maior do conflito.

Com informações da AFP

Fonte por: Jovem Pan

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