Esteves afirma que é necessário consultar Einstein para entender a IOF

Conselho de administração do BTG ainda acredita que o Congresso pode aprovar alterações, apesar da rejeição do decreto, afirma o presidente.

26/06/2025 19h37

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(Imagem de reprodução da internet).

André Esteves, presidente do conselho de administração do banco BTG Pactual, afirmou nesta quinta-feira (26.jun.2025) que o Brasil já possui as medidas necessárias para equilibrar as contas públicas, sem a necessidade de “desenterrar um Einstein” para solucionar a crise do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

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“É preciso trazer ou desenterrar o Einstein para ele ver qual é a ideia mais brilhante que pode ser feita?”, questionou durante um debate com o ex-secretário do Tesouro Nacional e atual economista-chefe do banco, Mansueto Almeida.

O profissional do setor financeiro argumentou que o Congresso Nacional possui a habilidade de aprovar alterações tributárias, contanto que exista um direcionamento adequado. Ele afirmou que a questão fiscal não é restrita à esquerda ou à direita.

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A discussão ocorreu um dia após a Câmara dos Deputados rejeitar o decreto presidencial que aumentava as alíquotas do IOF em operações como crédito, câmbio e cartão internacional.

Apesar desse resultado desfavorável para o governo, Esteves discordou que isso impossibilitasse novos ajustes.

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O debate foi realizado na abertura da Global Managers Conference 2025, evento promovido pelo BTG que congregou executivos do banco e gestores do mercado de capitais em São Paulo. Estesves e Mansueto Almeida lideraram a discussão por cerca de 45 minutos.

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi revogado.

A Câmara (383 votos a favor e 98 contra) e o Senado (em votação simbólica) aprovaram nesta 4ª feira (25.jun.2025) o PDL (projeto de decreto legislativo) 314 de 2025, para rejeitar a proposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de elevar a arrecadação.

Os partidos PT, PV, PC do B, Psol e Rede manifestaram o voto contrário.

Os partidos União Brasil, PP, PSD, PDT, PSB, MDB e Republicanos votaram majoritariamente a favor da proposta.

Fonte por: Poder 360

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