Estudo alerta: Melatonina pode triplicar risco de insuficiência cardíaca
Estudo da American Heart Association aponta risco de insuficiência cardíaca em uso prolongado de melatonina. Pesquisa com 130 mil adultos revela risco triplo de problemas
Risco de Insuficiência Cardíaca Associado ao Uso Prolongado de Melatonina
Um estudo preliminar, divulgado nesta segunda-feira, 3, pela American Heart Association, aponta para uma possível ligação entre o uso contínuo de melatonina e um aumento significativo no risco de insuficiência cardíaca. A pesquisa analisou dados de mais de 130 mil adultos ao longo de cinco anos, revelando que o consumo da suplementação por pelo menos 12 meses seguidos esteve associado a um risco triplo de problemas cardíacos.
Os resultados indicam que indivíduos que utilizaram melatonina por um período prolongado apresentaram, em comparação com aqueles que não a consumiram, o dobro de chances de morte por qualquer causa durante o período de análise. A equipe de pesquisa enfatiza que, até o momento, não há evidências definitivas que comprovem uma relação de causa e efeito direta entre a suplementação e o aumento do risco cardiovascular.
Ainda é necessário realizar mais investigações para avaliar completamente a segurança da melatonina em relação à saúde cardiovascular. O estudo, na sua versão preliminar, está sujeito a revisões e publicações em periódicos científicos, o que pode alterar os resultados e conclusões.
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Melatonina e o Sono: Uso e Precauções
A melatonina é um hormônio natural que desempenha um papel crucial na regulação do sono e em outras funções corporais, como o metabolismo e a imunidade. Desde 2021, a suplementação com melatonina se tornou disponível sem a necessidade de prescrição médica, sendo utilizada em casos específicos, como distúrbios do sono em indivíduos com autismo ou problemas de visão.
É importante ressaltar que a melatonina não deve ser utilizada como um remédio genérico para insônia. Os efeitos colaterais comuns associados ao seu uso incluem sonolência excessiva, tonturas e náuseas. A recomendação atual é priorizar hábitos naturais que estimulem a produção do hormônio, como a exposição à luz solar durante o dia e a redução do uso de telas eletrônicas antes de dormir.
A suplementação com melatonina deve ser utilizada apenas sob orientação e prescrição de um profissional de saúde, considerando as particularidades de cada caso e os potenciais riscos e benefícios.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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