Estudos da Universidade de Queensland, na Austrália, revelaram que indivíduos nascidos mais recentemente exibem menor risco de desenvolver demência na mesma idade de gerações anteriores. A análise abrangente, divulgada na segunda-feira (2.jun.2025), demonstra que essa tendência é mais evidente em mulheres.
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A pesquisa examinou dados de 62.437 idosos com 70 anos ou mais, provenientes de estudos conduzidos em diversos momentos nos Estados Unidos, na Inglaterra e em regiões da Europa. Permitiram-se cobrir um período de quase 3 décadas, a fim de comparar as gerações septuagenárias mais recentes com as anteriores.
Para a análise dos dados por meio de algoritmos, os cientistas os segmentaram em 8 grupos distintos, correspondentes a diferentes gerações, e também em 6 faixas etárias. Identificaram um padrão: menor incidência de demência nas gerações mais recentes em comparação com as anteriores.
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Em 2021, a Organização Mundial da Saúde estimava que aproximadamente 57 milhões de pessoas enfrentassem demência em escala global, com maior incidência em mulheres. Em 2023, a demência foi identificada como a sétima principal causa de morte no mundo. O impacto econômico global da doença atingiu 1,3 trilhões de dólares em 2019, e as projeções apontam para um valor de 2,8 trilhões até 2030.
Estudos prévios empregaram dados a partir de 2010 e priorizaram taxas gerais de incidência, sem analisar tendências específicas por geração. Pesquisadores da universidade australiana apontaram que a menor incidência de demência se relaciona com a melhoria geral da saúde da população, refletida nos crescentes aumentos na expectativa de vida observados em gerações recentes em relação aos seus antepassados.
Fonte por: Poder 360
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