As polícias Civil e Militar ceifaram a vida de mais de 17 indivíduos diariamente no Brasil durante o ano de 2024. Esta é a constatação do mais recente Anuário Brasileiro de Segurança Pública, lançado nesta quinta-feira (24).
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A redução de 2,7% no número de mortes relacionadas a intervenções policiais, envolvendo agentes em serviço e fora dele, em comparação com o ano anterior, que contabilizou 6.413 óbitos, resultou em 6.243 mortes.
A Bahia ocupa a primeira posição no ranking de mortes, com 1.556 óbitos. Os cinco estados que, em conjunto, correspondem a mais de 65% das mortes registradas no país em 2024 são:
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Estudos apontam que os municípios mais violentos do país se localizam no Nordeste.
Quando a taxa é proporcional à população, a situação é distinta. O Amapá lidera o ranking com mais de 17 óbitos por 100 mil habitantes. Seguem-no: Bahia (10,5), Pará (7,0), Sergipe (6,3) e Mato Grosso (5,6).
Segundo o estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a média brasileira de mortes é de 2,9 óbitos por cada 100 mil habitantes, e, além dos estados com as maiores taxas de letalidade, outros cinco apresentaram índices acima da média.
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Em relação ao perfil das vítimas, os óbitos são de jovens, com idade entre 18 e 24 anos, etnicamente identificados como negros. De acordo com o Anuário, existe um risco de uma pessoa negra ser morta pelas forças de segurança 3,5 vezes maior do que uma pessoa branca.
Fonte por: CNN Brasil