“Êta Mundo Melhor”: quais personagens de “Êta Mundo Bom” retornam à novela

A Tal Mundo Bom fez tanto sucesso em 2016 na TV Globo que Walcyr Carrasco escreveu a continuação da história de Candinho (Sergio Guizé) e seu fiel escudeiro, o burro Policarpo. A Tal Mundo Melhor traz de volta a trama de 19 personagens que desenvolvem o que aconteceu após o fim da primeira história.

A trama da novela das seis se passa em São Paulo, no final da década de 1940, iniciando após o encerramento da trama anterior. Em seu novo ciclo, Candinho reside na capital paulista, na casa da mãe, Anastácia (Eliane Giardini, em “Êta Mundo Bom”), a quem buscou durante toda a novela anterior. Mesmo com a opulência que o envolve, ele embarcará em uma nova busca, que será o foco central da narrativa.

A criança é mais uma vítima das atrocidades do vilão Ernesto (Eriberto Leão), que retorna e expõe suas maquinações perigosas. Paralelamente, os seguidores também encontrarão outras personagens que se destacaram na narrativa anterior: Zé dos Porcos (Anderson Di Rizzi), Quincas (Miguel Rômulo), Manuela (Dhu Moraes), Celso (Rainer Cadete), Olga (Maria Carol), Araújo (Flávio Tolezani), Olímpia (Rosane Gofman), Quitérria (Kenya Costa), Cunegundes (Elizabeth Savala), Tales (Duio Botta), Tobias (Cleiton Morais), Maria (Bianca Bin), Dr. Lauro (Marcelo Argenta), Quinzinho (Ary Fontoura), Sandra (Flávia Alessandra) e Vermelho (Gabriel Canella).

A trama centraliza-se em um dos núcleos mais importantes, o da rádio, que acompanha a jornada de Dita (Jeniffer Nascimento), que também retorna à história, evoluindo de uma empregada do sítio para o reconhecimento como cantora.

Carrasco agora contará com a parceria de Mauro Wilson, evidenciando a força da trama, que permanece na memória dos brasileiros e possui potencial para diversos desdobramentos.

A novela apresenta uma trama inédita, embora mantenha os mesmos personagens e o mesmo estilo campestre de Candinho. Há novidades, como a introdução do núcleo infantil, no orfanato, onde se encontra escondido e perdido o filho de Candinho, além de outros personagens. A novela se caracteriza como um produto do momento, mas, por vezes, histórias se perpetuam, e esta é uma delas, afirma o autor.

A narrativa principal foi inspirada em obras como o conto de Voltaire “Cândido” e o filme “Candinho” (1954), com Mazzaropi, além do universo literário de Charles Dickens, autor de “Oliver Twist”.

O Candinho é um ícone, que remete à minha infância no interior e ao humor caipira. Nunca me afastei tanto dele, mas é sempre uma alegria muito grande escrever sobre ele. A força do Candinho nos trouxe até aqui, comenta.

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Fonte por: CNN Brasil