EUA Ausentes da COP30 em Belém: Califórnia Defende Ações Climáticas Locais

Belém recebe COP30 com ausência de destaque dos EUA. Califórnia lidera em combate às mudanças climáticas na conferência

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(Imagem de reprodução da internet).

Belém Recebe a COP30 com Presença Limitada dos EUA

Belém – A Conferência das Partes da Convenção-Marco das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) está acontecendo com a participação de um número reduzido de países. Os Estados Unidos se tornaram um dos principais destaques dessa situação, sendo o primeiro a não enviar uma delegação oficial para o evento.

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A ausência americana se junta à de Afeganistão, Mianmar e San Marino, dentre os 198 países e partes que integram a UNFCCC.

Mudanças de Política e o Papel dos EUA

A postura dos EUA em relação às mudanças climáticas tem sido marcada por frequentes reviravoltas. Em 2015, durante o governo de Barack Obama, o país apoiou o Acordo de Paris. No entanto, após a eleição de Donald Trump, em 2017, os EUA retiraram o país do acordo, com Trump adotando o lema “drill, baby, drill”, que defendia o aumento da exploração de petróleo.

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A situação se repetiu em 2021, quando Joe Biden, ex-vice de Obama, reincorporou os EUA ao acordo, buscando estimular novas fontes de energia.

Protagonismo Local na Conferência

Apesar da ausência oficial dos EUA, a COP30 conta com a presença de autoridades locais americanas, principalmente de oposição. Governadores, senadores e deputados dos Estados Unidos estão em Belém para promover medidas de combate às mudanças climáticas em nível regional, como a adoção de ônibus elétricos e o aumento do uso de energia eólica e solar.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, é um dos principais nomes da delegação americana.

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Califórnia como Parceiro Estável

“Estou ciente de que meu país e sua liderança em Washington DC não estão aqui”, afirmou Newsom em um evento. “Mas tudo que quero dizer é que a Califórnia é um parceiro estável. Acreditamos no crescimento verde e de baixo carbono”. A presença de autoridades locais demonstra um novo movimento geopolítico, com a possibilidade de ações contrárias às decisões de governos nacionais.

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