EUA banem substância presente em vacinas
Não há comprovação de que o timerosal, um conservante contendo mercúrio que inibe o crescimento de bactérias e fungos, apresente toxicidade.

O Departamento de Saúde dos Estados Unidos informou na quarta-feira (23) que deixará de utilizar uma substância que o movimento antivacina associa ao autismo, mesmo com a negação de cientistas sobre qualquer ligação.
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O timerosal, um conservante à base de mercúrio que impede a proliferação de bactérias e fungos, foi amplamente estudado, inclusive pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e não foram encontradas evidências de que seja tóxico.
Nos Estados Unidos, essa substância quase não é utilizada em vacinas, mas em junho um painel de especialistas convocado pelo secretário de Saúde, Robert Kennedy Jr., decidiu proibí-la.
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A decisão causou grande preocupação aos cientistas, que a veem como evidência de que os argumentos do movimento antivacina estão incorporados na política nacional.
Robert Kennedy Jr. é reconhecido por suas posições contra a vacinação. Nos últimos anos, ele se tornou um defensor de diversas teorias conspiratórias sobre as vacinas contra a Covid-19 e sobre supostos vínculos entre a vacinação e o autismo, principalmente através da organização Children’s Health Defense, que ele lidera.
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Desde sua nomeação ao Departamento de Saúde, Kennedy Jr. tem promovido uma extensa reformulação nas entidades de saúde.
Fonte por: Carta Capital