EUA criticam Moraes e intensificam crise diplomática com o Brasil

Representação oficial da associação apoia declaração de aliado de Trump que denuncia ministro do STF por censura.

25/07/2025 2h03

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(Imagem de reprodução da internet).

O Departamento de Estado dos Estados Unidos elevou a crise diplomática entre os dois países ao republicar, nesta quinta-feira 24, em sua conta oficial no X, uma declaração de Darren Beattie, subsecretário de Diplomacia Pública do governo Donald Trump.

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Beattie alega que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes seria o “coração pulsante do complexo de perseguição e censura contra Jair Bolsonaro”, acusando o magistrado de restringir a liberdade de expressão em território norte-americano.

Agradecemos a liderança do presidente Trump e do secretário Rubio, e estamos atentos e tomando as devidas providências”, conclui Beattie, no post traduzido pela representação diplomática no Brasil.

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A publicação se segue a dias após o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciar a revogação do visto de Moraes, de seus familiares e de outros ministros do STF. Rubio alegou que as decisões do magistrado, especialmente aquelas relacionadas a Bolsonaro, representariam uma forma de censura com impacto além das fronteiras brasileiras.

As declarações de Rubio e Beattie, agora respaldadas pela embaixada, questionam as decisões de Moraes, incluindo a recente imposição de tornozeleira eletrônica a Bolsonaro. A medida, definida pelo ministro e confirmada pela Primeira Turma do Supremo, integra um conjunto de provisórios aplicados no âmbito das investigações por tentativa de golpe de Estado e atentado à soberania nacional.

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A Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República indicam que Bolsonaro atuou para provocar sanções internacionais contra o Brasil, visando intimidar o Poder Judiciário e interferir em processos. Há suspeita de que o ex-presidente buscou apoio de associados no exterior para promover instabilidade institucional e evitar o cumprimento de decisões judiciais.

Fonte por: Carta Capital

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